Por Marcelo Teixeira (*)
A conservação da caatinga também representa a preservação de nosso patrimônio imaterial, nossas tradições, nossos valores, nossa música, nossa literatura. Sem a caatinga, a cultura produzida pelo sertão perde sentido. Todos os sábados, o Blog da Caatinga estará divulgando um pouco da riquíssima cultura do nosso Bioma, são cantadores, poetas, cineastas, cordelistas e muito mais.
A conservação da caatinga também representa a preservação de nosso patrimônio imaterial, nossas tradições, nossos valores, nossa música, nossa literatura. Sem a caatinga, a cultura produzida pelo sertão perde sentido. Todos os sábados, o Blog da Caatinga estará divulgando um pouco da riquíssima cultura do nosso Bioma, são cantadores, poetas, cineastas, cordelistas e muito mais.
ZABÉ DA LOCA, a pernambucana Isabel Marques da Silva é uma venerável senhora de 85 anos. Ela nasceu em Buíque, na Região Agreste mas só agora se tornou conhecida dos brasileiros. Dona Isabel atende pelo nome de Zabé da Loca e toca pífano como ninguém. Zabé da loca ganhou esse nome por ter morado 25 anos dentro de uma gruta ( loca ), formada por duas paredes de taipa, no Sítio Tungão, a 19km de Monteiro, na Paraíba. Sempre acompanhada de seu pífano, Zabé que desperta atenção pela propriedade com que executa o instrumento, é também reconhecida como a “ Rainha do Pife” – forma como os sertanejos chamam o pífano. Em 2003, conseguiu o reconhecimento com a gravação do CD “Canto do semi-árido”, em que toca composições próprias além de uma versão de “ Asa Branca ”, de Luiz Gonzaga. Dona Zabé já não mora mais na loca.
Assistam a este vídeo do vaquejadanoar, divulgado no YouTube em 05/09/2008 e conheçam este caldeirão cultural que alimenta nossa alma de alegria e amor por este nosso povo rico de ritmos e das humildes grandeza de espírito evoluído.
(*) Editor do Blog da Caatinga
(*) Editor do Blog da Caatinga