sexta-feira, 30 de setembro de 2011

XXI Reunião do CERBCAA/PE contou com a apresentação sobre a I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga.



 Em reunião realizada hoje na sede do IPA-Instituto Agronômico de Pernambuco, o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga contou com a participação e apresentação sobre a Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga - A Caatinga na Rio+20, realizada pelos técnicos do Banco do Nordeste, Maria Clézia Pinto e Pedro Henrique F. Araújo.
Os técnicos explicaram que o Banco do Nordeste do Brasil, em parceria com o Instituto Nordeste XXI, irá realizar a I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga - A Caatinga na Rio+20, nos dias 9, 10 e 11 de Novembro de 2011, na sede do Banco, em Fortaleza (CE). O evento tem como objetivos: Discutir a gestão do bioma Caatinga; Elaborar o documento intitulado "Declaração da Caatinga", que formalizará os compromissos a serem assumidos pelos governos e demais setores da sociedade para a promoção do desenvolvimento sustentável do bioma e por fim inserir, por meio da Declaração da Caatinga, as questões relacionadas ao bioma nas discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20.
Discutir o Projeto de Valorização do Bioma Caatinga, nos 17 municípios do Pajeú, foi outro tema importante da 21ª reunião do Comitê Estadual da Reserva da Caatinga (CERBCAA/PE) . Para o coordenador do CERBCAA/PE e superintendente Administrativo e financeiro do IPA, Elcio Barros, a finalidade do projeto é conscientizar a população a respeito da importância do Bioma, exclusivo do Nordeste Brasileiro, por meio da implantação de subcomitês regionais nos municípios onde o projeto atua servindo de ponte entre o comitê estadual e os municipais. Assim espera-se a proposição de ações de preservação e conservação deste ecossistema. A última etapa deste projeto será a realização de um seminário, que deverá ser realizado em um dos municípios (Afogados da Ingazeira, Serra Talhada ou Triunfo) neste mês de outubro.
Estiveram presentes a reunião, representantes da Codevasf, Sudene, ICMbio, SBPC/PE, BNB, IPA, CNBCAA, Uast/UFRPE, OCB/Âncora, EMA, APNE e Pedra do Cachorro/GDMA.

Mais informações e inscrições no site: http://www.caatinganariomais20.org.br/
(Fonte: O Nordeste.com)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vamos conhecer o Parque das Cidades de Pedra, no Piauí.


O Parque Nacional das Sete Cidades fica a 190 quilômetros de Teresina. O local tem 6,2 mil hectares e é famoso pelos monumentos geológicos.

A primeira notícia oficial sobre Sete Cidades, data de 09/12/1886, denominada então as "Sete Cidades de Pedra". As formações espetaculares encontradas no Parque, foram interpretadas por visitantes e pesquisadores de diversas maneiras, mas nenhuma das interpretações foi comprovada cientificamente. Historiadores brasileiros consideram que a área teria sido habitada pelos índios da nação Tabaranas, das tribos dos Quirirus e dos Jenipapos. O território destes índios abrangia uma área que se limitava ao norte pela região costeira, a oeste pelo rio Parnaíba, ao sul pelo rio Poty e a Leste pela Serra da Ibiapaba. O magnífico conjunto de monumentos geológicos foi trabalhado pela natureza ao longo de milhares de anos através de erosão pluvial e eólica. As pinturas encontradas nas paredes rochosas com tinta avermelhada atestam a passagem do homem pré-histórico pela região.
As pesquisas arqueológicas na região se desenvolveram em data posterior a criação do Parque Nacional de Sete Cidades. Mas em 1928, o austríaco Ludwig Schwnnhagen, visita as Sete Cidades, descrevendo-as como ruínas de uma cidade fenícia, que teria sido fundada há 3 mil anos.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 7.700 ha e perímetro de 36,2 km. Está localizada ao norte do estado do Piauí, nos municípios de Brasileira e Piracuruca. Existem dois acessos para atingir o Parque, um deles é através do trecho Piripiri-Fortaleza, da BR-222, toda asfaltada, e o outro é através da BR-343, ligando Teresina a Paranaíba, totalmente pavimentada. As cidades mais próximas são Piripiri que fica a uma distância de 162 Km da Capital e Piracuruca que fica a uma distância de 200 Km da Capital.
CLIMA
Clima complexo, com seca variável, tanto no tempo como no espaço. O regime desta região acha-se intermediário entre o regime tipicamente tropical do Planalto e o regime chamado de mediterrâneo da costa oriental. A temperatura média é de 24 a 26° C com amplitude anual fraca. A precipitação média é de 1.200 mm anuais, semi-árida.

ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
A unidade é aberta a visitação o ano inteiro, sendo os meses com clima mais ameno (dezembro a junho) os de maior visitação. As visitas podem ser feitas durante toda a semana das 8:00 ás 17:00 hs. Há também visita guiada com preços a serem fixados. As visitas hoje são preferencialmente guiadas. Monumentos geológicos e pinturas rupestres, piscinas naturais e cachoeiras são os principais atrativos do Parque.
RELEVO
O relevo da área demonstra uma superfície pediplana anterior com altitude variando entre aproximadamente 450 m com testemunhos isolados, cônicos e tabulares que apresentam altitudes de 100 a 300 m aproximadamente. É um relevo típico das bacias sedimentares.

VEGETAÇÃO
Pode-se apresentar o Parque de Sete Cidades como área de transição Cerrado/Caatinga com predominância de espécies típicas de Cerrado acompanhado de manchas de Campos Abertos Inundáveis e Matas Ciliares. Do ponto de vista florístico, ocorrem na área espécies características de formações tais como a Caatinga e Floresta Decídua, principalmente Cerrado.
FAUNA
A fauna deste Parque, pelo menos originariamente, deveria ser mais rica do que aquelas encontradas no cerrado típico, uma vez que deveria abrigar espécies de outras comunidades, porém muitas das espécies já desapareceram da região. Com a proteção da área do Parque a sua fauna poderá recompor-se, já que existem nas redondezas as formações vegetais encontradas no seu interior. As espécies da fauna mais expressivas encontradas na unidade são: veado-mateiro, tatu verdadeiro, onça suçuarana, mocó, jacú, iguana, paca, tamanduá-mirim, cutias e répteis.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Rio São Francisco. Uma viagem por um rio cercado pela diversidade cultural.


Cada trecho das margens guarda riquezas da cultura e da história do Brasil. Segundo maior do Brasil, o rio é conhecido como da integração nacional.

Riqueza do patrimônio é atrativo dos lugares por onde passa o Velho Chico

O vapor com quase cem anos segue em atividade nas águas do São Francisco. Não há outro passeio no mundo como o feito no vapor Benjamim Guimarães.

O RIO SÃO FRANCISCO
Em 1501, quando o navegante Américo Vespúcio encontrou a foz desse grande rio, seguiu a tradição e lhe deu nome de santo, São Francisco de Assis. Mas o rio já tinha nome, em tupi-guarani: Opará.
“Gigante pela própria natureza”, frase que define o país, o povo brasileiro, e também o rio São Francisco. É um caminho de águas cercado pela diversidade de uma cultura popular que, como o Velho Chico, está sempre em movimento.
“Ele é desses cordões, desses caminhos através dos quais é possível a gente tentar compreender o Brasil, a diversidade de gente, de paisagens, de hábitos e acúmulos culturais”, diz Dalmo Vieira Filho, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
O São Francisco nasce em Minas Gerais, percorre quase três mil quilômetros e atravessa cinco estados antes de encontrar o mar, entre Alagoas e Sergipe. É o segundo maior do Brasil e conhecido como o rio da integração nacional.
“O patrimônio é o que faz a diferença do povo brasileiro para os outros povos. Esse é o patrimônio cultural nosso e o que a gente vai preservar”, explica Célia Corsino, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
Nas margens do rio ficam cidades históricas. Piranhas é patrimônio nacional. As casas coloridas, em conjunto com o verde das águas do São Francisco, criam um dos cenários mais bonitos do Brasil. O rio está na alma e na memória dos ribeirinhos.
Na região do baixo São Francisco, as canoas de tolda guardam o sabor do tempo. “A função da Luzitania é continuar andando para tentar trazer a sobrinha de lembrança e de beleza”, esclarece Carlos Eduardo Ribeiro Júnior, coordenador da Sociedade Canoa de Tolda.
Há apenas duas canoas de tolda que navegam pelo rio São Francisco: Piranhas e Luzitânia. Ao fazer o transporte dos produtos, as canoas de tolda movimentavam a economia da região.
A canoa Luzitânia foi comprada e restaurada pela Sociedade Canoa de Tolda, uma associação que fica em Brejo Grande, Sergipe. Canoeiros tradicionais ajudaram no trabalho.
O IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, reconheceu o valor da Luzitânia. Em dezembro do ano passado, a canoa foi tombada como patrimônio nacional.
O rio São Francisco, por onde passa, deixa marcas. Cada trecho das suas margens guarda riquezas da cultura e da história do Brasil. Pelo caminho, o Velho Chico torna-se celeiro de energia elétrica, produzida nas usinas implantadas no seu leito.
Nas margens, algumas cidades preservam uma arquitetura bem peculiar e outras vivem da fé, como Bom Jesus da Lapa, na Bahia, com sua gruta, ponto de encontro de fiéis católicos. As manifestações culturais envolvem os ritmos. O samba de velho é uma dança levada de um passado distante para o futuro por descendentes de negros e índios da ilha do Massangano, em Petrolina, Pernambuco.
Arquitetos, antropólogos e pesquisadores de diversas áreas do IPHAN estiveram em 90 localidades espalhadas por 1,6 mil quilômetros do rio e elaboraram um retrato da diversidade do São Francisco.
A artesã Maria da Cruz Santos cresceu em Petrolina. Ela é filha de Ana das Carrancas, a artesã, morta há três anos, que fez do barro a própria vida, inspirada em histórias que ouviu quando pequena, fazia louça na beira do São Francisco.
As carrancas foram se multiplicando no vale do São Francisco e novas surgem a cada dia. Na oficina do artesão Francisco dos Santos, o mestre Quinca, homens talentosos fazem na madeira as caras estranhas desses seres que são como uma marca do rio.
(Fonte: Ação)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

No Piauí também tem Canion.



É o Canion do Rio Poti (PI)

O cânion do rio Poti é um fenômeno criado pela passagem do rio Poti por uma fenda geológica situada na serra entre o Piauí e o Ceará. Isso criou uma paisagem de indescritível beleza e que se encontra ainda semidesconhecida, sendo um local que abriga um relevo, flora e fauna que precisam ser preservados.
A cerca de 230 km de Teresina e localizado no município de Buriti dos Montes, o cânion tem duas estradas vicinais de melhor acesso, uma pela cidade de Castelo do Piauí e outra pela cidade de Juazeiro do Piauí, o cânion do rio Poti ainda é muito pouco conhecido, mas sua beleza já atrai ecoturistas e aventureiros de várias partes do país e inclusive do exterior. Todos interessados em desfrutar desta beleza selvagem e também para pesquisar as inscrições rupestres, bem como a fauna, a flora e suas características geológicas.

O Cânion











(Fonte: REMA)







































A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...