Fotografia de Alcir Lacerda AL-74 (18,3 x 24 cm)
A Missa do Vaqueiro realizada no município de Serrita, no Sertão, a 540 Km do Recife, chega à sua 39a edição como um dos eventos da região de maior projeção no Brasil e no exterior.
O Governo, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe e da Secretaria de Turismo, incluiu a missa ao calendário de eventos turísticos do Estado. A programação começa no próximo dia 22, estendendo-se até o dia 26. Agregando o sagrado e o profano, a celebração tem início com o desfile de mil vaqueiros da região. Eles saem em procissão em seus cavalos, levando oferendas ao altar, local do grande encontro.
A cada ano, nesta época, Serrita recebe em média 50 mil pessoas, entre religiosos, vaqueiros, cineastas, turistas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Com isto, há um impulso na economia local, gerando renda para os artesãos da região. De acordo com Helena Câncio, presidente da Fundação Padre Câncio, “com o grande fluxo de pessoas circulando pela cidade, os artesãos aproveitam a época para comercializar seus produtos confeccionados a partir do couro, material da indumentária típica do vaqueiro”.
Nos cinco dias do evento, o público confere, sempre a partir das 21h, atrações musicais da região. Este ano, a programação inclui aboiadores, trios pé-de-serra, shows de artistas e pega do boi. A ação integra ainda a Rota do Vaqueiro (ver box).
Além dos espetáculos, o evento promove palestras: na sexta-feira, 24, o tema é “Tradições Nordestinas”. No sábado, 25, “O Papel do Vaqueiro na Colonização dos Sertões do Nordeste”. O programa começa na quinta-feira, 23, com aula-espetáculo do escritor Ariano Suassuna.
História - O homenageado na Missa do Vaqueiro, Raimundo Jacó, ao sair, numa noite, em 1954, à procura de um touro que havia fugido da fazenda do patrão, foi assassinado no meio da caatinga. A história diz que seu cachorro, companheiro fiel, velou o corpo dia e noite, até morrer de fome e sede. O corpo de Raimundo Jacó só foi encontrado alguns dias depois e o enterro foi seguido por toda a gente das redondezas.
O caso foi cantado em versos por Luiz Gonzaga: “Numa tarde bem tristonha/Gado muge sem parar/Lamentando seu vaqueiro/ Que não vem mais aboiar. Sacudido numa cova/Desprezado do Senhor/Só lembrado do cachorro/Que inda chora sua dor/É demais tanta dor...”. O próprio Rei do Baião foi um dos idealizadores da Missa do Vaqueiro, celebrada pela primeira em 1970 pelo Padre João Câncio. (Fonte: Noticiário Executivo Fisepe)
O Governo, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe e da Secretaria de Turismo, incluiu a missa ao calendário de eventos turísticos do Estado. A programação começa no próximo dia 22, estendendo-se até o dia 26. Agregando o sagrado e o profano, a celebração tem início com o desfile de mil vaqueiros da região. Eles saem em procissão em seus cavalos, levando oferendas ao altar, local do grande encontro.
A cada ano, nesta época, Serrita recebe em média 50 mil pessoas, entre religiosos, vaqueiros, cineastas, turistas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Com isto, há um impulso na economia local, gerando renda para os artesãos da região. De acordo com Helena Câncio, presidente da Fundação Padre Câncio, “com o grande fluxo de pessoas circulando pela cidade, os artesãos aproveitam a época para comercializar seus produtos confeccionados a partir do couro, material da indumentária típica do vaqueiro”.
Nos cinco dias do evento, o público confere, sempre a partir das 21h, atrações musicais da região. Este ano, a programação inclui aboiadores, trios pé-de-serra, shows de artistas e pega do boi. A ação integra ainda a Rota do Vaqueiro (ver box).
Além dos espetáculos, o evento promove palestras: na sexta-feira, 24, o tema é “Tradições Nordestinas”. No sábado, 25, “O Papel do Vaqueiro na Colonização dos Sertões do Nordeste”. O programa começa na quinta-feira, 23, com aula-espetáculo do escritor Ariano Suassuna.
História - O homenageado na Missa do Vaqueiro, Raimundo Jacó, ao sair, numa noite, em 1954, à procura de um touro que havia fugido da fazenda do patrão, foi assassinado no meio da caatinga. A história diz que seu cachorro, companheiro fiel, velou o corpo dia e noite, até morrer de fome e sede. O corpo de Raimundo Jacó só foi encontrado alguns dias depois e o enterro foi seguido por toda a gente das redondezas.
O caso foi cantado em versos por Luiz Gonzaga: “Numa tarde bem tristonha/Gado muge sem parar/Lamentando seu vaqueiro/ Que não vem mais aboiar. Sacudido numa cova/Desprezado do Senhor/Só lembrado do cachorro/Que inda chora sua dor/É demais tanta dor...”. O próprio Rei do Baião foi um dos idealizadores da Missa do Vaqueiro, celebrada pela primeira em 1970 pelo Padre João Câncio. (Fonte: Noticiário Executivo Fisepe)
Leia mais em: Missa do vaqueiro terá shows
Essa foto ficou linda do meu bisavô ❤
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