terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Projeto sobre mudanças climáticas em Pernambuco é aprovado pela Finep

A aquisição das torres de emissão de CO2 vai permitir que
o bioma da Caatinga seja estudado (Foto: Dennis Barbosa)
Projeto sobre mudanças climáticas no Estado, desenvolvido pelo Laboratório de Meteorologia do Instituto de Tecnologia de Pernambuco - Itep/OS, é aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos - Finep - órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. O investimento é da ordem de R$ 1,5 milhão. “O projeto vai permitir a elaboração dos cenários de mudanças climáticas em Pernambuco e no Nordeste”, destaca a coordenadora do Laboratório de Meteorologia do Itep/OS, Francis Lacerda. Ela alerta que diagnosticar os cenários é essencial para que se possa estudar o nível de impacto causado pelas alterações climáticas. “Por exemplo, quais os municípios mais afetados com o aumento de temperatura ou os impactos na agricultura ou na saúde”, diz.
Com a aprovação do Projeto, Pernambuco torna-se o único estado do Nordeste a elaborar cenários de mudanças climáticas na Região. “Os resultados vão beneficiar a todos”, garante Francis. Será criada uma rede de parceiros com 50 pesquisadores e nove instituições públicas - Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Instituto Nacional e Pesquisas Espaciais; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; Instituto Nacional do Semi-Árido, Instituto Agronômico de Pernambuco; Universidade Estadual de São Paulo e Federal de Campina Grande, além da UFPE e UFRPE.
CO2 - Pernambuco será o primeiro estado do Nordeste a participar da Rede Brasileira de CO2 (gás carbônico). “Para participar da Rede, o Estado precisa possuir Torres de Emissão de CO2 - equipamento que registra o fluxo de poluição do ar”, diz Francis. Ela acrescenta que a inclusão de Pernambuco na rede tem relação direta com a aprovação do Projeto de Mudanças Climáticas, porque parte do recurso investido será aplicado na compra do equipamento.
A aquisição das torres de emissão de CO2 vai permitir que o bioma da Caatinga seja estudado. “Será feito um balanço entre o nível de gás carbônico inserido na Caatinga degradada e também na conservada”, comenta Francis. A comparação permitirá identificar o tempo que o bioma leva para se degradar.

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