quinta-feira, 8 de outubro de 2015

As matas ciliares: uma proteção para o Velho Chico

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As matas ciliares são encontradas nas margens dos rios e mananciais, e são responsáveis por proteger os cursos d’água do assoreamento, da obstrução de trechos dos rios pelo aumento do volume da terra e outros sedimentos carregados pela correnteza.
No rio São Francisco, o desmatamento e as queimadas tem reduzido as matas ciliares e feito com que alguns de seus trechos se tornem não navegáveis. Por isso, a conservação dessas matas é de extrema importância para equilíbrio do meio ambiente.
Apesar de toda a informação sobre a importância dessas matas, elas continuam sendo eliminadas por vários motivos como, por exemplo, a especulação imobiliária, a agricultura e a indústria. É preciso urgentemente de conscientização de toda a população para que preserve essas matas tão importantes para o rio e para o equilíbrio do planeta.
 
Fonte: CBHSF

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Projeto incentiva uso de plantas medicinais da caatinga







Agricultora Rita da Silva, que costuma usar plantas para tratar de dores de cabeça. Foto: acervo da Casa da Mulher do Nordeste
Agricultora Rita da Silva, que costuma usar plantas para tratar de
dores de cabeça.
Foto: acervo da Casa da Mulher do Nordeste
 
O uso de plantas medicinais da Caatinga é uma das práticas mais antigas na região do Pajeú, mas essa cultura têm se perdido ao longo dos anos. Para amenizar essa situação, o projeto Mulheres na Caatinga, executado pela Casa da Mulher do Nordeste, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, tem contribuído com a preservação das espécies, e proporcionado espaços de trocas de conhecimentos e saberes entre as mulheres sobre as plantas medicinais.

A agricultora Rita da Silva Fortunato, 50 anos, residente na comunidade de Poço Redondo, do município de Tabira, destaca o uso da Catingueira da Caatinga, espécie que está ameaçada de extinção, segundo o Ibama, para o uso da medicina. "Ela serve para o tratamento do calor da menor pausa e a receita é a seguinte: 200 gramas da flor da catingueira desidratada, 1 litro d'água limpa e potável. Para preparar, é só colocar as flores dentro d'água por um dia e deixa descansar, depois é só coar colocar em uma garrafa limpa e conservar na geladeira, e pode tomar três  vezes ao dia”, disse.

Rita explica que uma mesma planta pode ser utilizada para diferentes enfermidades, sendo, por isso, importante não fazer uso delas sem a devida orientação médica ou de algumas raizeiras como são conhecidas na região. "Devemos coletar essas plantas sem prejudicar suas propriedades, nem o seu desenvolvimento, de forma que elas estejam sempre disponíveis na Caatinga. E sempre que for preparar um remédio, utilize água limpa e tratada para evitar contaminação durante o preparo. Além disso, é importante usar sempre partes sadias das plantas, isto é, que não estejam contaminadas ou doentes", completou.

Para a CMN o Bioma Caatinga oferece aos povos e comunidades da região, serviços ambientais que atendem a maior parte das necessidades imediatas para a reprodução de suas famílias e culturas. Para as mulheres, principalmente, a Caatinga é fonte insubstituível de madeira, alimentos, fitoterápicos, produtos não madeireiros utilizados em rituais festivos e sagrados, e na confecção de artesanatos.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

APNE Lança cartilha da Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Almas.





A RPPN Fazenda Almas é a quarta maior do bioma Caatinga e a maior do Estado da Paraíba. A fazenda localiza-se no município de São José dos Cordeiro, no Cariri paraibano e foi criado em 1990. A reserva tem 3.505 hectares de uma área total de 5.247 hectares da Fazenda Almas. Desde o ano de 2006, a Associação Plantas do Nordeste (APNE), em conjunto com a UFPB/DSE vem atuando ativamente na gestão e na conservação da Reserva, mediante um acordo com o proprietário. Além de ações de proteção, delimitação, infraestrutura e fiscalização, vêm sendo realizados estudos e pesquisas para caracterizar e avaliar a biodiversidade presente na área.

O projeto propõe consolidar a RPPN no contexto sócio - ambiental da região fortalecendo a gestão e a conservação, de modo a permitir a sustentabilidade e assegurar a adequada proteção contra as principais ameaças externas: caça predatória e invasão por animais domésticos.

As ações do projeto contemplam a elaboração de Plano de Manejo, o fortalecimento das pesquisas biológicas, a promoção do envolvimento e participação de atores sociais locais e regionais e a adequação ambiental das propriedades. Estão incluídas a promoção de atividades de educação ambiental em escolas e comunidades da região e visitas orientadas para a RPPN. Neste trabalho são realizadas a difusão das boas práticas de conservação e a adequação da proteção da Reserva, através de ações permanentes de fiscalização, entre outras atividades.

O projeto é apoiado financeiramente pelo Tropical Forest Conservation Act (TFCA), através do (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) Funbio e recebe a parceria de Sr. João de Arimatéia Sousa Braz, proprietário da RPPN Fazenda Almas, além da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Departamento de Sistemática e Ecologia – DSE, Universidade Federal de Campina Grande – UFCG e Unidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento – CDSA. O período previsto de implementação do Projeto é de 36 meses( fevereiro 2012 a janeiro 2015). A coordenação é de responsabilidade da  Profa. Maria Regina de Vasconcellos Barbosa (UFPB).

A APNE lançou a cartilha da Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Almas. Esta cartilha é um produto resultante de um trabalho de educação ambiental coordenado pela professora Dra. Alecksandra Vieira de Lacerda - LAEB/CDSA/UFCG.



Fonte: APNE
               

Pesquisadores resgatam animais nas áreas de obras do rio São Francisco

Preservação da fauna original da Caatinga é objetivo de estudantes e biólogos

               
Cema: Pesquisadores resgatam animais nas áreas de obras do rio São Francisco; como será? (Foto: globo)Pesquisadores resgatam animais nas áreas de obras do rio São Francisco (Foto: globo)
 
As obras de transposição do rio São Francisco seguem a pleno vapor. Mas o que acontece com a fauna existente no entorno deste imenso projeto? Pesquisadores do CEMAFAUNA (Centro de Manejo de Fauna da Caatinga) assumiram a tarefa de minimizar o impacto ambiental causado pela obra. Já resgatamos mais de 86 mil bichos. Não podemos deixar com que eles morram pela atividade da obra. Estamos mitigando este impacto no dia a dia — comenta Luiz César Pereira, coordenador do Centro.
O espaço também serve como um grande laboratório de pesquisa para os estudantes da Universidade do Vale do São Francisco. Alunos e pesquisadores se unem no trabalho em campo, e, junto da equipe de biólogos do CEMAFAUNA, afugentam os animais de áreas onde a vegetação precisa ser removida, para só depois realizarem o trabalho. A cobertura dos profissionais abrange toda a área da obra de transposição do rio São Francisco.
Os animais resgatados nas zonas de monitoramento vão para o centro de triagem da UNIVASF, onde são alimentados e avaliados, um a um. Posteriormente, são encaminhados para áreas semelhantes a seus habitats naturais, buscando preservar as características como os tipos de vegetação e solo. Parte deles vai para a coleção científica da universidade, para serem catalogados e estudados.

Para estudantes e pesquisadores, a parte mais recompensadora do trabalho é saber que estão, cada um à sua maneira, contribuindo para a preservação da fauna original da Caatinga.
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A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...