Até a década de 1940, quase todo mundo em Caroalina vivia do caroá. A planta gera uma fibra boa e resistente, que, no passado, já sustentou cidades inteiras.
Atividade em cidade pernambucana depende do corte de árvores nativas.
Antes do desenvolvimento da indústria têxtil, em meados dos anos 40, a população tirava o sustento da venda de fibra do caroá, planta da família do abacaxi, utilizada na fabricação de cordas. Mas, com a chegada das fibras sintéticas, a fábrica que utilizava a matéria-prima produzida no povoado foi fechada e atualmente, a planta é usada apenas por algumas mulheres que fazem artesanato.
Sem alternativa, a população de Caroalina viu no carvão a principal opção para a subsistência de suas famílias. O problema é que a atividade depende do corte de árvores nativas da caatinga, que só pode ser feito com autorização prévia do governo. São poucas as pessoas no povoado que têm essa autorização.
(Fonte: Globo Rural - 17/07/11)
(Fonte: Globo Rural - 17/07/11)