quarta-feira, 15 de junho de 2011

Inventário mostra a cultura do vale do Rio São Francisco.

A riqueza do patrimônio é um dos maiores atrativos turísticos da região. Não há outro passeio no mundo como o a bordo do vapor Benjamim Guimarães, que completa 100 anos e continua em plena atividade.

Em Pirapora (MG), há um museu que é dedicado à memória do povo do sertão. A riqueza do patrimônio é um dos maiores atrativos turísticos da região. A arte popular é um traço forte daquele povo.

Os aspectos culturais do Vale do São Francisco foram reunidos em um inventário pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

O Brasil que margeia o Rio São Francisco, da nascente até a foz, ganhou um registro minucioso do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Foi criado um inventário das características e das manifestações culturais dos moradores. A reportagem é de Ricardo Soares.
A casa simples onde viveu o vaqueiro Manuelzão, um dos personagens mais famosos de Guimarães Rosa, guarda um pedaço precioso da história do Brasil: um museu dedicado à memória do povo do sertão.
“O jeito de falar em Minas Gerais é do sertanejo”, diz um homem.
A riqueza do patrimônio é um dos maiores atrativos turísticos da região. Não há outro passeio no mundo, por exemplo, como o a bordo do vapor Benjamim Guimarães, que vai completar 100 anos, e que continua em plena atividade nas águas do São Francisco.
“A gente se sente orgulhado de ter uma embarcação que é a única a vapor no mundo. E também eu sou o único piloto do mundo, sou o único que estou pilotando ele”, conta o piloto.
Essa fartura de água atravessa todo o estado de Minas em direção ao Nordeste. É até curioso ver o rio nascendo na Serra da Canastra, no sul de Minas. No local, o Velho Chico é um pequeno riacho de água cristalina.
A fama de lugar sagrado ganha mais força diante de cenários como uma igreja inacabada, perto de completar 400 anos, que se mantém firme graças a uma árvore que brotou em cima dela e que conseguiu fincar raízes no chão. Hoje, é ela que ocupa o lugar do altar.
“Isso é passarinho, eles fazem o ninho e, como o material aqui tem areia, barro e cal, facilitou para que ela brotasse. Além de ser uma construção muito bela, uma construção bem antiga, ainda tem uma árvore para acabar de completar a sua beleza”, conta o auxiliar técnico Sebastião Alexandre.
Arte popular, um traço forte do povo. A culinária então: o cheirinho do engenho de rapadura busca as pessoas longe. O doce ainda é feito no forno de barro, em tachos tamanho-família.
O produtor rural Adelino Bueno, de 80 anos de idade, não reclama do trabalho pesado. Para ele é um prazer cuidar dessa tradição: “Eu já nasci os dentes ajudando a fazer rapadura, e faço rapadura até hoje e não sei quando vai parar não”, brinca.




A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...