domingo, 28 de junho de 2009

Saída para a caatinga é o umbuzeiro

Umbuzeiro a árvore sagrada

Reflorestamento compreende o Sertão de Pernambuco e da Bahia,
que já receberam quatro mil plantas enxertadas. Frutos serão colhidos em até 20 anos

Uma caderneta de poupança. É assim que o agrônomo Francisco Pinheiro, da Embrapa Semi-Árido, define o reflorestamento da caatinga com umbuzeiros, iniciado em outubro no Sertão de Pernambuco e da Bahia. “Os frutos os agricultores só vão colher daqui a 15, 20 anos, mas serão bem grandes”, explica o pesquisador.
Das cinco mil mudas produzidas na unidade de pesquisa para o projeto, quatro mil já foram plantadas. São pés de umbu enxertados. A técnica, uma espécie de clonagem, permite a transferência para a planta base de características de um exemplar resultante de melhoramento genético convencional.
No caso do umbu utilizado para a produção das mudas enxertadas pela Embrapa Semi-Árido, com sede em Petrolina, o maior peso é a principal característica desejada. Enquanto um fruto de um umbuzeiro nativo pesa 18 gramas, o de um enxertado alcança 75 gramas. Ou seja, quatro vezes mais.
O trabalho começou em dois municípios pernambucanos – Ouricuri e Petrolina – e três baianos – Juazeiro, Uauá e Curaçá. “Agora, estamos ampliando para Afrânio e Dormentes, em Pernambuco, e Canudos e Caraíbas, na Bahia”, anuncia o coordenador do projeto, o engenheiro agrônomo Francisco Pinheiro.
O pesquisador destaca que o plantio é um tipo de enriquecimento da caatinga. “Não desmatamos nada. Apenas abrimos uma trilha e adensamos com mudas de umbuzeiro”, esclarece. A densidade, na vegetação nativa, é de três a nove plantas por hectare. Com a intervenção da Embrapa Semi-Árido, sobe para 50.
O espaçamento utilizado, isto é, a distância entre as mudas, é de 10 metros. O plantio, recomenda Pinheiro, deve ser feito no início do período chuvoso, com índice pluviométrico de, no mínimo, 30 milímetros. Para garantir uma maior capacidade de armazenamento de água no solo, é cavada uma espécie de bacia ao redor das covas. A área é coberta com bagaço de cana de açúcar, reduzindo a evaporação.
O projeto beneficia os agricultores familiares. Segundo Pinheiro, o umbuzeiro foi escolhido por ser um fruto muito consumido na região. “É uma questão de segurança alimentar. Ou seja, os produtores que têm acesso à fruta terão parte das suas necessidades nutricionais atendida”, afirma. Além disso, o projeto destaca o cultivo como uma fonte de renda alternativa.
Para garantir que os animais não destruam as mudas, o projeto prevê a doação de 500 metros de arame para o cercamento da área plantada. Do contrário, explica o pesquisador, o rebanho caprino destruiria os umbuzeiros antes que eles crescessem.
Nos testes de campo, a Embrapa Semi-Árido conseguiu um índice de 97% de sobrevivência das plantas, em área cercada. A análise foi feita um ano e meio após o plantio. Na experiência, a equipe de pesquisadores verificou também que não havia necessidade de desmatamento para realizar o plantio.
Conhecido pelos cientistas como Spondias tuberosa, o umbuzeiro desenvolveu estratégias de adaptação ao clima semiárido. Nas horas mais quentes do dia, por exemplo, fecha os estômatos, que são os poros das folhas.
Durante a estação seca, que se prolonga de junho a novembro na região, perde as folhas. É a chamada estivação. Outra característica, também comum às demais plantas da caatinga, é o armazenamento de água e nutrientes nas raízes, permitindo a sobrevivência na estiagem.
(Fonte: Jornal do Commercio - Verônica Falcão)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ongs cobram ações imediatas do governo para enfrentar mudanças climáticas


Organizações não governamentais ambientalistas ligadas a questões climáticas vão apresentar um manifesto cobrando ações imediatas do governo para reduzir as emissões brasileiras de gases de efeito estufa e garantir resultados na negociação global sobre um novo acordo para complementar o Protocolo de Quioto, marcada para dezembro em Copenhague, na Dinamarca. O grupo, batizado de Observatório do Clima, organiza hoje um debate com representantes do governo, do Congresso Nacional e da sociedade civil para discutir os instrumentos adotados pelo Brasil para enfrentar as mudanças climáticas e o andamento da negociação internacional que deverá ser concluída em Copenhague. Entre as reivindicações está a implementação de medidas efetivas do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, inclusive com a definição de metas de redução para o desmatamento de biomas como o cerrado e a caatinga. A versão atual do plano só prevê metas para a Amazônia.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dia Mundial de Combate à Desertificação

O efeito da desertificação na região de Gilbués,
a 797 km ao sul de Teresina (PI), é devastador. São 769.400 hectares de
processo acelerado de erosão (Fonte: SOS Rios do Brasil)

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o Nordeste pode perder um terço de sua economia com o aumento da temperatura até o fim do século. O momento é de investir em alternativas sustentáveis de desenvolvimento, no gerenciamento dos recursos hídricos e em ações como a redução do uso de mata nativa da Caatinga para a produção de carvão.

O povo nordestino já convive com a desertificação e o problema começa a ser agravado pelo aumento da temperatura do Planeta, provocado pelas mudanças climáticas globais. O alerta é resultado da reunião que marcou ontem o Dia Mundial do Combate à Desertificação, em Fortaleza-CE. Durante o encerramento do evento, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou a necessidade de governos estaduais e federal adotarem medidas urgentes, para que as quase 18 milhões de pessoas que habitam o semi-árido não sofram demasiadamente seus efeitos e disse que dos R$ 900 milhões de reais anuais do Fundo Clima, R$ 450 milhões vão para o Nordeste, para serem aplicados em programas de adaptação. Durante a cerimônia, no Palácio Iracema, foi lançada a II Conferência Internacional sobre Impactos de Variações Climáticas e Desenvolvimento Sustentável em Regiões Semiáridas. O evento vai reunir 50 países de cinco continentes e vai debater a vulnerabilidade, as mudanças climáticas, a desertificação e o desenvolvimento sustentável. Suas conclusões deverão subsidiar a Rio+20, proposta pelo Governo Lula às Nações Unidas, mas ainda sem confirmação. Minc anunciou as medidas que vêm sendo tomadas em parceria com nove estados nordestinos e Minas Gerais. Especialistas em estudos do impacto ambiental estimam que o aquecimento afete a vida de pelo menos oito milhões de nordestinos no final desse século. Eles serão os primeiros a sofrerem os efeitos de um processo que já começou. "Mesmo que tomemos medidas imediatas ainda haverá impacto, só que menor". Previsões indicam que a diminuição da oferta de terras para a agricultura e os longos períodos de estiagem vão afetar de maneira drástica o plantio do milho e da mandioca, base da alimentação do povo nordestino. As discussões em torno do problema mobilizaram boa parte dos debates do encontro de Fortaleza, que começou na segunda-feira. Técnicos da Embrapa previram problemas com a produção de alimentos em todo o País. O Plano Nacional sobre Mudança do Clima, aprovado por Lula em dezembro do ano passado, inclui medidas de mitigação dos problemas da desertificação, lembrou Minc. Até o final do ano, seis estados deverão estar com os seus planos prontos. Os Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia convocaram o Painel Brasil de Mudanças do Clima para ter a idéia precisa do tamanho do impacto do aumento de temperatura sobre o Brasil. Com a conclusão dos trabalhos de mais de cem cientistas, que ficarão prontos até 2010, o Brasil terá um quadro mais preciso da situação do Nordeste e demais estados. Minc salientou que o Brasil terá que tomar medidas mitigatórias mesmo antes da conclusão do relatório. O Plano prevê a redução gradativa das emissões de carbono, responsável por quase 70% da contribuição brasileira para o aquecimento global, até 2017, centrado no combate ao desmatamento e mudança do modelo econômico da Amazônia.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Novas espécies de anfíbios são encontradas na caatinga em Pernambuco

Pererecas e Rãs - Foto: Bico do Corvo

Duas pererecas e duas rãs foram descobertas em Orocó e Petrolândia, no Sertão, em levantamento feito por bioólogo da Universidade Federal de Pernambuco em áreas que deveriam ser preservadas. Quatro espécies de anfíbios nunca antes registradas em Pernambuco foram encontradas na caatinga. A pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi realizada em reservas legais, área correspondente a 20% das propriedades rurais que, por lei, devem ser preservadas.
Segundo o autor do estudo, há registros de 50 espécies na caatinga de anfíbios anuros, aqueles que não têm cauda. "Trata-se do bioma brasileiro menos amostrado e o com o menor número de localidades estudadas, sobretudo no âmbito do Estado de Pernambuco", afirma o biólogo Arnaldo Magalhães.
Além de registrar as espécies de anfíbios anuros nas duas localidades, o pesquisador analisou a atividade vocal das rãs e pererecas. Os dados foram obtidos entre janeiro de 2006 e 2007, em seis expedições com duração de dez dias cada. Ele observou os animais no seu habitat e também usou armadilhas para capturá-los.
Ao todo, o levantamento revelou a presença de 33 espécies nas duas localidades. Os bichos pertencem a 14 gêneros, distribuídos em sete famílias. O gênero corresponde ao primeiro termo de um nome científico. "Todas foram registradas em Orocó, mas apenas 24 em Petrolândia", destaca Armando. Na opinião dele o fato de Orocó registrar mais espécies que Petrolândia está relacionado a diferenças no solo e vegetação.
O trabalho faz parte da dissertação de mestrado de Magalhães em biologia animal, sob orientação do professor da UFPE e UFRPE Severino Mendes Júnior, defendida este ano.
(Fonte: Jornal do Commercio - Ciência e Meio Ambiente - 11.06.2009)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Especialistas falam sobre uso sustentável de florestas e de experiências bem-sucedidas na Caatinga durante a Semana do Meio Ambiente.

Palestras em PE defendem manejo florestal

Desenvolver a sustentabilidade dentro da Caatinga, fortalecendo também parcerias que visem à divulgação do Manejo Florestal nos demais Estados do Nordeste e entre a população. Este foi um dos temas defendidos pelo técnico do Projeto de Conservação e Uso Sustentável da Caatinga, o engenheiro florestal Francisco Barreto Campello, na palestra ministrada no auditório da Livraria Cultura, em Recife-PE, na Feira de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade, durante a 20ª Semana do Meio Ambiente do IBAMA, com o apoio do PNUD (Programa das Nações Unidas). O engenheiro, junto com Edvalda Aroucha, falou sobre manejo sustentável e conservação na caatinga.
“O manejo florestal é de fundamental importância para ensinar a maneira correta de utilizar e aproveitar a madeira, conservando a biodiversidade e mantendo os serviços ambientais, além de ser a melhor forma de manter agricultores e suas famílias dentro das comunidades e no campo, já que o uso da lenha continua sendo o segundo recurso energético mais usado no nordeste”, afirmou o engenheiro.
Durante a sua exposição, Barreto aproveitou para mostrar exemplos de técnicas de manejo nas regiões do Seridó, Araripe e Xingó, que vem trazendo excelentes resultados, ao longo dos anos.
Comunidades ecoprodutivas
Na sua explanação, Edvalda Aroucha, da ONG AGENDHA (Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia), com sede na cidade de Paulo Afonso (BA), mostrou os resultados alcançados dentro do trabalho realizado com as organizações ecoprodutivas, que fazem a Bodega da Caatinga, chamando a atenção para as dificuldades enfrentadas, principalmente, pelas mulheres e citando experiências que estão dando certo, como o fogão ecológico.
Aroucha também citou a importância da criação de investimentos para que as famílias consigam se tornar auto-sustentáveis, produzindo, principalmente, para sua própria sobrevivência. Também citou projetos que estão dando certo e trazendo retorno aos pequenos produtores rurais.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia do Meio Ambiente em Pernambuco: Sancionada Lei que cria o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC)

No Palácio Campo das Princesas Governador sanciona lei (Foto Evane Manço)

Em solenidade realizada nesta sexta-feira (05.06), data comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o governador Eduardo Campos sancionou a lei instituindo o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC); assinou o decreto que institui o Programa da Agenda Ambiental na Administração Pública de Pernambuco (A3P-PE), criou o Comitê Gestor Estadual do Programa; e recebeu do secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado, Aristides Monteiro Neto, o Anteprojeto de Lei da Política Estadual de Combate à Desertificação e de Mitigação dos Efeitos da Seca para ser encaminhada à Assembléia Legislativa de Pernambuco. (Foto: Evane Manço). O governador destacou a importância do SEUC para o Estado que vai nortear ações ambientais voltadas para a criação de unidades de conservação. “Em tempos de crise e fenômenos ambientais extremos a sociedade enxerga a necessidade de mudar posturas e realizar ações concretas voltadas para a preservação ambiental. Em 2007, a Sectma começou a elaborar um planejamento estratégico para a preservação do meio ambiente, se empenhando em reconstruir a estrutura ambiental do Estado”, disse o governador Eduardo Campos. O secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Aristides Monteiro, destacou que, como forma de incluir a sociedade nas discussões sobre os cuidados com o meio ambiente, a Secretaria realizou atividades durante toda essa semana, contando com a participação de municípios, estudantes, parlamentares, ONGs, secretários do Nordeste, setor produtivo e sociedade civil organizada. “O Estado não pode fazer tudo sozinho. Precisa trabalhar em conjunto com a população”, afirmou.
A lei que institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) vai estabelecer critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação. Ela também irá dispor sobre o financiamento do Sistema bem como sobre as infrações cometidas em seu âmbito e as respectivas penalidades. Ao SEUC será incorporado o Programa de Conservação da Biodiversidade de Pernambuco: criação e implementação de unidades de conservação, que ficará responsável por operacionalizar o Sistema, sendo um norteador das ações de conservação da biodiversidade no Estado.
Os subsídios para a construção da Política Estadual de Combate à Desertificação (PAE-PE) e do Programa Estadual de Combate à Desertificação e Convivência com o Semi Árido surgiram após longo processo de escuta e troca de experiências entre Estado, sociedade civil organizada, iniciativa privada, conselhos municipais, sindicatos e ONGs, durante as cinco oficinas realizadas no Sertão e Agreste com técnicos da Sectma.
A Política Estadual de Combate à Desertificação e de Mitigação dos Efeitos da Seca tem por objetivo garantir às populações dos municípios do Semi Árido condições de convivência com o problema, promovendo o desenvolvimento socioambiental sustentável e a manutenção da integridade dos ecossistemas característicos dessa região.
O evento contou com a participação de Secretários de Estado, Deputados Estaduais, Prefeitos, Presidente do Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, Representantes de Órgãos Federais e Estaduais e técnicos de meio ambiente do Estado.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Minc defende aprovação da PEC do Cerrado e Caatinga

Fotos: Vale do Catimbau - Renata Pires

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que é a favor da PEC que inclui o Cerrado e a Caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional (PEC 115/95). "Essa é uma posição do governo brasileiro", disse Minc, em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.Segundo o ministro, a aprovação da proposta é necessária porque "as pessoas vêm passando o trator em cima do Cerrado". Em relação à Caatinga, ele ressaltou a singularidade do bioma e disse que é dever dos brasileiros defender a sua preservação.Minc rebateu críticas de que a PEC engessaria a agricultura, já que haveria um zoneamento ecológico- econômico (ZEE) na região. "Transformar em patrimônio não resolve tudo, mas é um passo", afirmou.O ministro informou que, atualmente, apenas 8% da Caatinga é área protegida, sendo 1% de proteção integral e 7% de uso sustentável. No Cerrado, são 9% de área protegida (2% de proteção integral e 7% de uso sustentável).

Na audiência, o ministro rebateu críticas que têm sido feitas a ele por ruralistas. Minc disse que vai combater essas críticas com mais defesa ao meio ambiente. "Alguns ruralistas querem estraçalhar a legislação ambiental brasileira e aqueles que acham que podem pedir meu pobre pescocinho não perdem por esperar."Minc afirmou que os ruralistas não têm poder de demitir ministro. "Quem demite ministro é o presidente Lula", disse.

O presidente Temer se comprometeu a colocar a matéria em pauta, no plenário da Câmara, nos próximos dez dias. Se isso acontecer, a Câmará caminhará para o fim de uma saga que já dura 13 anos, desde a apresentação do primeiro projeto, em 1993. A PEC modifica o parágrafo 4º do artigo 125 da Constituição, que já consagra a Amazônia, a Mata Atlântica e o Pantanal como Patrimônios Nacionais.

Fonte: DCI - Redação 24HorasNews. Leia: Rocha defende inclusão do cerrado e da caatinga e
Homenagem do Blog ao Dia do Meio Ambiente: O mundo é a nossa casa.




Em 200.000 anos na Terra, a humanidade tem perturbado o equilíbrio do planeta, estabelecida por quase quatro bilhões de anos de evolução. O preço a pagar é elevado, mas ainda tem jeito para a humanidade. A criação da data comemorativa ao meio ambiente foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas. A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade. Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
Estreou mundialmente na última sexta-feira (5), o filme Home – Nosso Planeta, Nossa Casa, do diretor francês Yann Arthus-Bertrand (roteirista de A Terra Vista do Céu, 2004) e produzido por Luc Besson (de "Imensidão Azul", 1988). Composto por tomadas aéreas em 54 países, o documentário é uma bela mostra de como a natureza pode ser vítima do homem, apresentado (apropriadamente) como vilão da história. Para produção do longa, foram geradas 500 horas de material, capturados durante 18 meses de filmagem. O resultado são imagens espetaculares da natureza e dados assustadores sobre a destruição provocada pelo ser humano, que podem ser conferidos, na íntegra e de graça, pela internet (versões em inglês, francês, espanhol e alemão). Vale a pena assistir.








A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...