quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Produção de carvão no Nordeste afeta áreas de caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro.


Uma operação conjunta entre órgãos policiais e ambientais deflagrada na Bahia e em São Paulo visa prender 29 suspeitos de irregularidades no comércio de carvão e na emissão de documentos públicos.
Os suspeitos são funcionários e ex-funcionários da Sema (Secretaria do Meio Ambiente) da Bahia, produtores, comerciantes e consultores. As fraudes em questão envolvem irregularidades na emissão de crédito de reposição florestal.
A reposição florestal é uma forma de compensação pela retirada ou consumo de produtos ou subprodutos de florestas, como lenha e carvão, oriundos do corte de mata nativa. O crédito de reposição é adquirido por quem precisa praticar a reposição, como vendedores de carvão, produtores de ferro-gusa e empresas que usam lenha, como pizzarias. Esses empresários podem comprar os créditos de pessoas que têm projetos de plantações de florestas aprovados pelo órgão ambiental.
Até o final da manhã desta sexta-feira, 18 de 29 mandados de prisão haviam sido cumpridos. A ação ocorre em 11 cidades baianas e na capital paulista. A operação cumpriria ainda 34 mandados de busca e apreensão, e é executada por cerca de 150 policiais civis, 25 promotores públicos, seis fiscais do Inema (Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia), além de servidores da Polícia Rodoviária Federal e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
A produção de carvão no Nordeste do País afeta áreas de caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro (com 80% de sua área no Nordeste), e que já perdeu 45% de sua cobertura vegetal. Números do governo federal apontam que 0,33% da biomassa da caatinga são transformados anualmente em carvão para abastecer a demanda por energia.
(Fonte: IG)


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