quinta-feira, 31 de julho de 2008

Pesquisadores divulgam o projeto Atlas de Peixes de Pernambuco

Foto: Codevasf
O professor Dr. Heiko Brunken, do Instituto de Meio Ambiente e Biotecnologia da Universidade de Ciências Aplicadas de Bremen, Alemanha e a Professora da Universidade Federal de Pernambuco, Dra. Glícia Calazans estão divulgando o trabalho iniciado no ano de 2007, em parceria com outras instituições, e que resultou na implantação do Atlas de Peixes de Pernambuco. O Atlas traz informações sobre nossos peixes em Pernambuco, tanto daqueles de águas doces como daqueles do mar e dos estuários; com mapas de distribuição, artigos e dissertações, fotos, comentários e muito mais. O Atlas deve também aumentar a comunicação entre ictiólogos e pessoas que estão trabalhando com peixes, águas e a natureza em Pernambuco, podendo ser organizações ambientais, universidades, museus, escolas, empresas ou institutos do meio ambiente. A partir de hoje o nosso Blog terá um link com o Atlas.
Visite a página em: http://www.atlas-peixes-pe.com/

terça-feira, 22 de julho de 2008

Comissão Interministerial coordenará política de combate à desertificação

Foto: Reprodução/TV Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou, por meio de decreto publicado no Diário Oficial esta terça-feira (22), a Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD). Ela passa a integrar a estrutura organizacional do Ministério do Meio Ambiente com a atribuição de deliberar sobre a implementação da política nacional de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca.
A Comissão deve orientar, acompanhar e avaliar a implementação dos compromissos assumidos pelo Brasil como signatário da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (UNCCD) e articular as ações desenvolvidas pelas diversas áreas de governo nos âmbitos nacional, estaduais e municipais.
Para o coordenador do Projeto de Combate à Desertificação da SDR, José Roberto Lima, a instituição da Comissão reflete a importância que o tema ganhou na agenda nacional. "O Brasil tem problemas graves com a desertificação. Seus efeitos atingem diretamente 36 milhões de brasileiros na região Nordeste. Por meio da Comissão vamos acompanhar o cumprimento dos compromissos que o País assumiu com a UNCCD e daremos mais efetividade às medidas de combate à degradação e de manejo adequado que já são realizadas por diferentes órgãos de governo nas áreas desertificadas".
A CNCD é coordenada pelo MMA e tem representantes de outros nove ministérios, da Codevasf, do Banco do Nordeste do Brasil, da Sudene, do Dnocs, da ANA e da Embrapa, dos governos dos estados nordestinos e do Espírito Santo, da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) e de onze representantes de entidades da sociedade civil com atuação nas áreas susceptíveis à desertificação. (Fonte: Lucia Leão - MMA - 22/07/2008)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Comitê discute ações de combate à desertificação


O Comitê Estadual de Reserva da Biosfera da Caatinga de Pernambuco – CERBCCA - promoveu nesta terça-feira (15) na Secretaria de Ciência e Tecnologia – Sectma, uma reunião extraordinária para discutir as ações do colegiado para o binômio 2008/2010. O Comitê vai implementar ações que visem reduzir o processo de desertificação da Caatinga. Caberá ao órgão articular as instituições públicas e entidades privadas, além da comunidade científica em busca da preservação.
Na oportunidade teve uma palestra sobre as ações de fiscalização do IBAMA em Pernambuco, proferida pelo chefe de fiscalização do órgão, Leslie Tavares. O CERBCCA objetiva apoiar e coordenar a implantação da Reserva da Biosfera da Caatinga, priorizando a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável e o conhecimento científico, além de divulgar questões relacionadas ao bioma caatinga, atuando em ações ligadas à educação ambiental.
O Comitê de Pernambuco foi criado pelo Decreto nº 27.934, de 18/05/2005, do Governo do Estado. São membros do Comitê Estadual: Ibama, Codevasf, Embrapa, BNB, Sectma, AMUPE, representantes de municípios situados na Caatinga, das ONG's (Cecor e APNE), da Comunidade Acadêmico-Científica, dos Trabalhadores Rurais, do Setor Empresarial, dos Moradores e do Setor Cultural.
A Caatinga apresenta uma biodiversidade com muitas espécies de plantas e animais. Cerca de 70% do território nordestino é ocupado pela caatinga, com 56% da população nordestina morando no bioma. Em Pernambuco, 119 municípios fazem parte do bioma caatinga e 40% da população pernambucana vive nesta vegetação. Mesmo assim, mais de 600 mil hectares do território nacional formado pela caatinga já estão devastados, sendo que desses mais de cento e oitenta e um mil já estão em estado de desertificação.
A reunião contou com a participação do Secretário Executivo de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco, Aloysio Costa Júnior e de várias instituições públicas, privadas e representantes da sociedade civil.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Quem quer administrar o Chico Mendes?

Os 60 milhões de hectares de unidades de conservação brasileiras continuam sem um administrador permanente. São centenas de parques, estações ecológicas, reservas biológicas e reservas extrativistas que aguardam sair da coordenação provisória. Grande parte do que restou de mata intacta do país está dentro dessas áreas protegidas. A situação caótica das unidades de conservação começou em 06 de Junho, um dia após as comemorações do dia internacional do meio ambiente. Foi quando o ministro Carlos Minc destituiu João Paulo Capobianco da presidência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O grande problema é que nenhum dos novos convidados de Minc para assumir o ICMBio aceitou a proposta. O Instituto surgiu há um ano atrás a partir de uma polêmica divisão do Ibama, mas nunca teve verba nem quadro técnico suficiente para fazer a gestão das unidades de conservação. É considerado com um dos grandes abacaxis herdados da administração Marina Silva. Depois de muitas recusas, a solução encontrada por Minc para colocar alguém na presidência do ICMbio foi tão criativa quanto seus coletes coloridos. Ele lançou um edital onde um comitê de pessoas vai analisar “currículos” de prováveis candidatos para o cargo. Entre os membros do comitê estão: A ex-ministra Marina Silva, Paulo Nogueira Neto, Cláudio Pauda, Fábio Feldman e o próprio João Paulo Capobianco. O candidato deve ser:I – Brasileiro NatoII – Ser formado em alguma instituição reconhecida pelo Ministério da EducaçãoIII – Possuir no mínimo dez anos de gestão em atividades relacionadas a questão ambiental (?)IV – E claro, ter alguma proposta de Gestão para Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).Alguém se habilita a enviar o currículo?(Juliana Arini)
Fonte: Blog do Planeta 09/07/2008

terça-feira, 8 de julho de 2008

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Enviado por Ricardo Noblat -
8.7.2008
19h37m

Mais da metade das reservas do país não tem fiscais
Das 299 unidades de conservação do país 82 não têm gestor responsável, 173 não contam com fiscais e 53 não seguem planos de manejo. Os dados fazem parte de um diagnóstico das unidades de conservação elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Ao divulgar os dados, o ministro Carlos Minc afirmou que a situação dessas unidades é reflexo da falta de investimentos, tanto financeiros quanto de humanos nessa área.
- Com esse quadro, não cumprimos a nossa missão - disse Minc.
(Fonte: Blog do Noblat - 08/07/2008)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Caatinga

Exclusivamente brasileira, a Caatinga ocupa cerca de 11% do país (844.453 Km²), sendo o principal ecossistema/bioma da região nordeste. A caatinga é o bioma menos conhecido do país, já que se realizaram poucas coletas no mesmo. No entanto, os dados mais atuais indicam uma grande riqueza de ambientes e espécies, com 932 espécies de plantas, 148 de mamíferos e 510 de aves, por exemplo, sendo que muitas destas espécies ocorrem somente na caatinga.

Cerca de 27 milhões de pessoas vivem atualmente na área original da caatinga, sendo que 80% de seus ecossistemas originais já foram alterados, principalmente por meio de desmatamentos e queimadas, em um processo de ocupação que começou nos tempos do Brasil colônia. Grande parte da população que reside em área de caatinga é carente e precisa dos recursos da sua biodiversidade para sobreviver. Por outro lado, estes mesmos recursos, se conservados e explorados de forma sustentável, podem impulsionar o desenvolvimento da região.

A conservação da caatinga está intimamente associada ao combate da desertificação, processo de degradação ambiental que ocorre em áreas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas. No Brasil, 62% das áreas susceptíveis à desertificação estão em zonas originalmente ocupadas por caatinga, sendo que muitas já estão bastante alteradas. Em que pese este quadro, apenas 3,5% da caatinga se encontra em unidades de conservação federais, menos de 1% em unidades de proteção integral (como Parques, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas), que são as mais restritivas à intervenção humana. Estas unidades, no entanto, têm sérios problemas de implementação. De fato, estas tem que lidar com diversos problemas relacionados com a proteção da sua biodiversidade, como caça, desmatamento e tráfico de animais silvestres.
(Fonte: MMA e CNRBCAA)

A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...