terça-feira, 30 de setembro de 2008

Órgãos ambientais se mobilizam contra as queimadas na Paraíba

(Foto Antonio Vicelmo)
O Museu Interativo do Semi-Árido, em parceria com o Instituto Nacional do Semi-Árido (INSA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Exército (31º Batalhão de Infantaria Motorizada), realizará na quarta-feira (01.10), pela manhã, uma grande mobilização na Praça da Bandeira, em Campina Grande (PB), contra o desmatamento e as queimadas que estão aumentando potencialmente a desertificação no Semi-Árido paraibano.
De acordo com informações do 2º Batalhão Bombeiro Militar (BBM), já foram registrados este ano cerca de 100 incêndios em matagais da região do 2º BBM. O mês que registrou maior número de focos de incêndio foi fevereiro, com 36 ocorrências de fogo na mata. A preocupação dos bombeiros é que a partir de agora, com a temperatura mais quente, aumente a ocorrência de incêndios na mata. Durante a mobilização o museu vai distribuir mudas de plantas e sacolas ecológicas.
O processo de desertificação na Paraíba já atinge 70% do Estado, de acordo com informações da Associação de Proteção Ambiental do Estado (APAM). Na região da Borborema a desertificação já ultrapassa 80%. De acordo com especialistas, o açude de Bodocongó está com apenas 30% de sua capacidade de água devido ao assoreamento provocado pelo desmatamento. O mesmo estaria acontecendo com o Açude de Boqueirão que já está com 15% de assoreamento. Os especialistas alertam aos órgãos ambientais, considerando que a desertificação está mudando o curso dos rios e riachos e assoreando os mananciais.
Desertificação é o fenômeno que ocorre em regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco, destruindo cerca de 60 mil km de terra no mundo todo. Além de tornar a região vulnerável à seca causando prejuízos diretos na agricultura e pecuária a desertificação causa perda da biodiversidade, dos solos por erosão e diminuição dos recursos hídricos levando ao abandono das terras pela população. Cerca de metade da paisagem da Caatinga já foi deteriorada pela ação do homem. De 15 a 20% do bioma estão em alto grau de degradação (com risco de desertificação).
(Fonte: Paraiba.com.br - 30.09.2008)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O gás no lugar da lenha


A caatinga é um patrimônio biológico brasileiro. Ocupando 11% do território nacional, está presente na Bahia, em Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Minas Gerais e Pernambuco, representando cerca de 800 mil quilômetros quadrados, ou 70% do Nordeste. Apesar de tamanha importância geográfica, continua sendo objeto de estudos, reconhecendo-se que o conhecimento botânico e zoológico da caatinga é, ainda, muito precário, o menos estudado dos ecossistemas brasileiros. Talvez não seja muito apropriado associar essa atenção restrita ao fato de ser a caatinga o retrato dos mais graves problemas de nossa Região, símbolo das grandes catástrofes, as secas cíclicas, responsáveis pelo êxodo de grande parte dos nordestinos desde o tempo do Brasil colônia.
Mais que símbolo das catástrofes, a caatinga também se fez por todo o século 20 um dos mais freqüentes objetos de denúncia do descaso para com o meio ambiente, responsável pelo processo de desertificação de grandes áreas do Sertão, tema recorrente aos mais importantes estudos de um Vasconcelos Sobrinho, de um Manoel Correia de Andrade e tantos outros pernambucanos que alertaram para a atividade predatória em uma área já comprometida por grandes ciclos de estiagem. Pelo menos duas dessas atividades têm a ver com a carência de subsistência de muitos sertanejos – as carvoarias – e pela necessidade de fomentar uma das suas indústrias mais promissoras no pólo gesseiro do Araripe.
Agora, além de simplesmente o debate político dos ambientalistas ou a crítica rigorosa dos acadêmicos a matéria entra em um outro campo, até pela urgência de políticas públicas ambientalistas e, simultaneamente, a descoberta e aplicação de caminhos alternativos à destruição da caatinga. É o que já vem sendo feito com uma nova tecnologia no pólo gesseiro do Sertão, com a trituração da madeira que abastece os fornos e redução de até 50% de lenha. Uma técnica trazida de uma feira tecnológica na Alemanha e posta em prática como forma de corresponder à ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) na defesa da cobertura vegetal que vinha aceleradamente em processo de extinção em áreas de concentração das calcinadoras, como o Araripe.
De outro lado, o caminho vem sendo o uso de lenha de manejo, mas em pequeníssima escala, pelo que urgia uma resposta mais radical ao problema. E a nova resposta que começa a ganhar forma é a idéia de trocar lenha por gás. A Companhia Pernambucana de Gás (Copergas) iniciou estudo para estabelecer a viabilidade da idéia, tropeçando, inicialmente, na grande distância da área a ser beneficiada. O gasoduto que está em processo de implantação no Estado só chega até Caruaru e, mesmo assim, está demorando muito por causa das pedras no caminho. Outra possibilidade são os postos de combustíveis que podem operar o gás natural comprimido, mas, também aí, a idéia é embaraçada pelo custo que representará o transporte do gás.
Apesar das dificuldades, essa alternativa à devastação da caatinga tem que ser recebida como o caminho possível a ser percorrido a médio prazo, merecendo toda atenção o empenho do Estado em encontrar uma solução para o pólo gesseiro. Trata-se de uma solução que repercute na revitalização da caatinga e sua preservação como patrimônio biológico indispensável – desde que é intolerável a idéia de ver se expandir a desertificação sertaneja – e, também, no estímulo à base econômica de uma grande área pernambucana onde existem 152 calcinadoras, 143 fábricas de pré-moldados e 52 mineradoras. Um conjunto industrial indispensável para Pernambuco, como seria para qualquer outro Estado brasileiro.
Cabe às lideranças política, empresariais e trabalhistas buscarem sintonia em torno desse problema para o qual há de se ter soluções, seja pelo caminho procurado pelos empresários do gesso ou pelas autoridades estaduais, seja pela convocação da Agência Nacional de Petróleo e Gás para fazer parte da busca, porque o que se pretende é defender um patrimônio biológico brasileiro, e não apenas nordestino ou sertanejo.
(Fonte: JC 29.09.2008)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cine-conferência sobre a Caatinga comemora o Dia da Árvore na Unicap

Elcio Barros - palestra sobre a Caatinga na Unicap

Nesta sexta-feira (19), a Universidade Católica de Pernambuco comemorou o Dia da Árvore (21 de setembro) promovendo a cine-conferência "Bioma da Caatinga: mitos e verdades" ministrada pelo coordenador do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga (CERBCAA/PE), o Prof. Elcio Alves de Barros. O evento que aconteceu às 14h, no auditório G2, no 1º andar do bloco G, também contou com a presença da coordenadora Geral de Pesquisa, Arminda Saconi, e do professor de Botânica da Católica, Vital Cunha.
Caatinga, nome de origem indígena, que significa Mata Branca. Ao contrário da taxativa idéia de que, preservação ambiental em sua maioria, deve estar focada em áreas litorâneas e/ou na Mata Atlântica, o professor Elcio veio defender uma discussão sobre a Mata Branca.
A vegetação que é típica do semi-árido do Nordeste, cobre 60% desta área e está em 11% do território nacional. E, quando falamos em Pernambuco, esse percentual sobe para 86,64%. A preocupação do professor Elcio é com os mitos que criam sobre uma vegetação que tem potencial econômico, mas precisa de pesquisa e investimentos. "A televisão em sua grande maioria mostra a Caatinga na época da seca, quando tem a terra rachada, gado morto, e como uma cena de pobreza. Então, muita gente acredita que é assim, mas não é verdade. A Caatinga tem uma biodiversidade pouco conhecida, assim como potencial econômico", explicou.
Produção de frutas, plantas medicinais, corantes naturais, e sementes, foram algumas das atividades econômicas que Elcio citou. "Se sairmos desse modelo econômico que está sempre em crise, e irmos em busca de desenvolver uma economia sustentável, a Caatinga pode sim ter condições apropriadas para desenvolver trabalho e gerar renda", destacou. O professor também lamenta que um bioma tão importante e tão presente na vida do nordestino seja esquecido e pouco estudado. Para isso, ele destacou que é preciso realizar pesquisas científicas, incluir os textos sobre a vegetação nos livros didáticos, e divulgar a importância dela.
Após a apresentação do professor Elcio, foi exibido o filme "Árvore Sagrada" (PE, 2006, 25 minutos), de Cléa Lúcia, que trata da ocupação inadequada da Caatinga nos estados de Pernambuco e Bahia. O filme traz ainda o processo de plantação, exploração e comercialização do Umbuzeiro, planta típica desse ecossistema, que assume uma imagem sagrada por estar ligada à sobrevivência das comunidades que vivem naquela região.
As comemorações do Dia foram encerradas com o plantio de uma muda da árvore Pau-ferro no jardim da Católica. A planta é muito usada no paisagismo urbano, possui flores amarelas e tem como forte característica o tronco branco.
(Fonte: Unicap)

domingo, 21 de setembro de 2008

Pólo gesseiro trocará lenha por gás

Com a intensificação das ações do Governo Federal contra a queima irregular de lenha, em Pernambuco, as empresas do pólo gesseiro, no Sertão do Araripe, buscaram se legalizar. Elas agora utilizam lenha de manejo legal. Mas nem todas usam apenas essa matriz energética. A busca é pela matéria-prima que, com um preço mais baixo, viabilize uma maior eficiência dos fornos das empresas do Araripe. Agora, a Copergás (Companhia Pernambucana de Gás) iniciou um estudo para verificar se é viável, do ponto de vista financeiro, que transportadores levem em caminhões para o sertão gás natural na forma líquida. É o chamado gás natural comprimido (GNC). Uma longa viagem nos dois sentidos: pela distância entre Araripina e o Recife e o prazo do estudo, ainda não definido.
Somente este ano, o Estado já foi alvo de duas operações do Ministério do Meio Ambiente, uma em abril passado e outra no último dia 28. Na primeira, inclusive, o foco foi exatamente o pólo gesseiro. No Araripe, existem 152 calcinadoras, 143 fábricas de pré-moldados e 52 mineradoras.
Por meio do Programa Cooperar, a consultoria alemã BFZ vem promovendo estudos a fim de aumentar a eficiência dos combustíveis usados no pólo.
(Fonte: JC - Economia - 21.09.2008)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CAATINGA, MUITO PRAZER: ESTUDO MOSTRA QUE ESSE BIOMA POUCO CONHECIDO E DESVALORIZADO SOFRE COM A DEGRADAÇÃO



*Fonte: *Mariana Ferraz(*), Revista Ciência Hoje

A caatinga está em risco: estudo revela que 59% da vegetação original desse bioma já sofreu algum tipo de modificação por atividades humanas. Imagens de satélite e visitas de campo serviram de base para os autores de uma pesquisa que mapeou a degradação dessa vegetação em áreas com mais de 40 hectares em todos os estados nos quais o bioma está presente. Para os cientistas, a constatação da grande depredação evidencia a necessidade de medidas urgentes para a preservação da caatinga, que hoje só tem 1% de sua área inclusa em unidades de conservação. A Amazônia tem que lidar com a pressão internacional; a mata atlântica e o cerrado são defendidos por organizações não-governamentais por serem centros de grande diversidade. Mas, e a caatinga? Ela foi esquecida. É preciso apresentá-la às pessoas. É preciso mostrar o seu verdadeiro potencial, diz o geocientista Washington Rocha, do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia, e um dos integrantes da equipe que realizou o trabalho.Rocha afirma que pesquisas recentes confirmam esse potencial ao apontar a diversidade e o alto grau de endemismo da caatinga e a possibilidade de exploração econômica de seus recursos. Além disso, ele lembra que conhecer e usar racionalmente esse potencial são maneiras de frear os motores da degradação ambiental , no caso, a extração de madeira para uso industrial, principalmente nas fábricas de gesso, e a expansão de cultivos como o da cana-de-açúcar.Um dos pontos polêmicos do estudo foi a metodologia usada. Rocha conta que muitos pesquisadores defendem que a caatinga não pode ser considerada uniforme e alegam que, na verdade, existem várias caatingas. A metodologia do trabalho, no entanto, não considera esse fato e distingue a vegetação por sua densidade, e não pela sua composição.O método é o mesmo empregado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em trabalhos anteriores e em pesquisas simultâneas em outros biomas. A idéia foi possibilitar a comparação entre os dados. Mas é claro que para realizar um monitoramento mais qualitativo será preciso usar uma abordagem que diferencie os vários tipos de caatinga, diz Rocha. Alteração pela ação humana. Para considerar uma área como remanescente da caatinga original, os cientistas verificaram a ocorrência, ou ausência, de interferência humana sob várias formas. Se houvesse, por exemplo, evidências de pastoreio ou a presença de trilhas muito demarcadas, o local era considerado alterado pela ação humana. Isso significa dizer que nem todo local que identificamos como submetido a essa atividade estava totalmente ausente de vegetação. Ao contrário, há locais em que o ser humano e caatinga convivem, mas são áreas que não consideramos como representantes da vegetação original. Os resultados do trabalho auxiliaram o Ministério do Meio Ambiente (MMA) na revisão das áreas prioritárias para conservação da caatinga. Segundo Rocha, esse é o primeiro passo para o estabelecimento de novas áreas protegidas. O pesquisador lembra, no entanto, que entre a identificação dos locais e a efetivação de novas unidades de conservação há um longo caminho a trilhar. De qualquer modo, é importante mostrarmos quais as áreas mais relevantes para a conservação e quais ainda têm extensão considerável, porque a existência apenas de pequenos núcleos isolados empobrece a vegetação, diminui a diversidade genética, conclui.


(*)Mariana Ferraz http://cienciahoje.uol.com.br/125770 .
Matéria enviada por João Suassuna ao Portal http://www.remaatlantico.or/

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Novas instalações do Laboratório de Fitoterapia

Bioma Caatinga - PE
Inaugurado em 1995, o laboratório de Fitoterapia da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária - SARA, está investindo recursos da ordem de R$ 60 mil, na ampliação para dar suporte ao Programa de Apoio ao Bioma da Caatinga, desenvolvido pela Sara, através do Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA.
Entre as novidades trazidas com a ampliação do laboratório está uma sala de administração, uma passarela - para ligar o laboratório à sala de secagem das plantas -, além de dois novos percoladores (equipamento utilizado para a extração dos princípios ativos das plantas) e um envasador de xarope. Os novos equipamentos deverão aumentar a eficiência do laboratório com a substituição de alguns trabalhos manuais por mecânicos.
O Programa de Apoio ao Bioma da Caatinga tem respaldo no Decreto nº. 5813, de 22 de junho de 2006, cuja proposta é estimular o desenvolvimento de ações que garantam o acesso seguro e racional às plantas medicinais e fitoterápicas. Para isso, o IPA fará um levantamento, no Sertão, de todo o pessoal que trabalha com plantas medicinais, para orientá-los sobre qual a melhor forma de lidar com o bioma. Os interessados receberão aulas na horta didática do laboratório sobre o plantio, cultivo, coleta e secagem de plantas fitoterápicas. “A prioridade é preservar a biodiversidade da caatinga pernambucana, evitando que ela desapareça”, explica a gerente de Convivência com o Semi-Árido da Secretaria, Edivânia Vidal.
Medicamentos - Além dos esforços relacionados ao Programa de Apoio ao Bioma da Caatinga, o laboratório também desenvolve medicamentos à base de plantas medicinais. “Os produtos terapêuticos resultantes do trabalho desenvolvido no laboratório resgatam uma cultura milenar do uso de plantas na cura de doenças e servem como uma alternativa eficiente e de baixo custo para o tratamento de enfermidades”, diz o coordenador do laboratório Waldir Almeida.
Preços módicos - Os medicamentos são destinados às instituições municipais ligadas à saúde e podem ser encontrados e comprados a preços que variam de R$ 0,50, um envelope de chá; e R$ 5,00, as cápsulas, em três postos de distribuição do laboratório.

(Fonte: Diário Oficial do Estado de Pernambuco- 11/09/2008)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Programa Petrobrás Ambiental 2008



O Programa Petrobras Ambiental 2008 investe em iniciativas que visam à proteção ambiental e à difusão da consciência ecológica. Apóia projetos que colaboram com a criação de soluções e alternativas para a preservação ambiental.
Com o tema “Água e Clima: contribuições para o desenvolvimento sustentável”, a Seleção Pública de Projetos 2008 vai destinar R$ 60 milhões a projetos ambientais. As inscrições já estão abertas, e vão até 24 de setembro.


Confira o regulamento e participem!

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Informações enviadas por:

Milena Araguaia de Castro Sá Lima milena.lima@mda.gov.br 62.3269-1765
Assistente Tecnica
DFDA-GO
Delegacia Federal - Goiás
Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA
Av. João Leite, nº 1520, Setor Santa Genoveva - Goiânia - Goiás

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Proposta para ampliação do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga

MINUTA
DECRETO Nº 00000, de ____ outubro de 2008.

Altera e acresce dispositivo ao Decreto Nº. 27.934 de 2005, que criou o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga no Estado de Pernambuco.
O Governador do Estado de Pernambuco, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 37, incisos II e IV da Constituição Estadual.
DECRETA:

Art. 1º - O artigo 4º do Decreto 27.934, de 18 de maio de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º O Comitê da Reserva da Biosfera da Caatinga no Estado de Pernambuco - CRBCAA/PE compreenderá um Coordenador, um Vice-Coordenador, um Secretário Executivo e o Plenário constituído pelos Membros da entidade”.
“Parágrafo único - O Coordenador, o Vice-Coordenador e o Secretário Executivo do CRBCAA/PE serão escolhidos pelo Plenário através de eleição, por maioria simples dos votos dos membros presentes”.
Art. 2º - O art. 5º, caput, e incisos, do Decreto 27.934, de 18 de maio de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º - O CRBCAA/PE será composto, paritariamente, por 34 (trinta e quatro) membros, sendo 17(dezessete) representantes dos órgãos e entidades governamentais e 17(dezessete) representantes da sociedade civil, sendo:”
I - 01(um) representante do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis;
II - 01(um) representante do ICMbio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;
III - 01 (um) representante da CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba;
IV – 01(um) representante da EMBRAPA SEMI-ÁRIDO – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias;
V – 01(um) representante da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco
VI – 01(um) representante da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco;
VII – 01(um) representante das Prefeituras Municipais na área da RBCAA, indicada pela AMUPE;
VIII – 01(um) representante do ITEP – Instituto de Tecnologia de Pernambuco;
XI – 01(um) representante do IPA – Instituto Agronômico de Pernambuco;
X – 01 (um) representante da SECTMA – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco;
XI – 01(um) representante da SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste;
XII - 01(um) representante da UPE – Universidade de Pernambuco;
XIII - 01 (um) representante da CPRH – Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos;
XIV - 01(um) representante da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco;
XV – 01(um) representante da UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco.
XVI – 01 (um) representante da UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco;
XVII – 01(um) representante do CEFET - Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina (PE);
XVIII – 01 (um) representante da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras;
XIXI - 01 (um) representante da FIEPE – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco;
XX – 01(um) representante da Ong APNE – Associação Plantas do Nordeste;
XXI– 01(um) representante da administração da AMUPE – Associação Municipalista de Pernambuco;
XXII – 01 (um) representante da FETAPE – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco;
XXIII - 01 (um) representante da Ong Eco-Nordeste, da cidade de Garanhuns (PE);
XXIV - 01(um) representante da Federação de Associações de Produtores de Caprinos e Ovinos do Estado de Pernambuco – FAPCOEP;
XXV – 01(um) representante da Ong CECOR - Centro de Educação Comunitária Rural, da cidade de Serra Talhada;
XXVI – 01 (um) representante da Ong EMA - Ecologia e Meio Ambiente, da cidade de Floresta;
XXVII – 01(um) representante da Ong CENTRASS – Central das Associações Rurais e Urbanas de Serra Talhada;
XXVIII – 01(um) representante da Associação Umburanas do Vale do Moxotó, da cidade de Ibimirim;
XXIX – 01(um) representante da UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco;
XXX– 01(um) representante do Grupo de Defesa do Meio Ambiente – GDMA, da cidade de São Caetano (PE);
XXXI – 01(um) representante da Associação S.O. S Caatinga – da cidade de Floresta(PE);
XXXII – 01(um) representante da Comunidade Científica indicado pela SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Regional Pernambuco;
XXXIII- 01(um) representante da Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN – (PE);
XXXIV – 01(um) representante da Ong Caatinga – Ouricuri (PE);
Art. 3º - O art. 5º do Decreto nº. 27.934, de 18 de maio de 2005, fica acrescido do seguinte parágrafo:
“Art. .........................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
“§ 3º - Em caso de extinção de qualquer entidade civil representada no CERBCAA/PE, sua substituição será realizada na forma prevista no Regimento Interno do Comitê.”
Art. 4º - O artigo 9º do Decreto n. 27.934, de 18 de maio de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 9º - O Plenário do CRBCAA/PE reunir-se-á e deliberará na forma estabelecida em seu Regimento Interno”.
Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em de de 2008.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Comitê apresenta o Resumo da XII Reunião Ordinária


O Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga - CERBCAA/PE reuniu-se no último dia 27 de agosto na Fundaj/Derby em Recife(PE) . A seguir apresentamos um resumo com as atividades desta última reunião para assim socializarmos as informações e os encaminhamentos necessários para as ações que deveremos realizar até a nossa próxima reunião:
· Do item INFORMES, resultou a programação de uma reunião em Serra Talhada com a participação de técnicos do IBAMA, Instituto Chico Mendes, CPRH, Associação de Proprietários de RPPNs de Pernambuco e professores do campus de Serra Talhada da UFRPE para divulgação dos procedimentos de criação de RPPNs junto aos proprietários rurais daquele município até o final de setembro.

· Da palestra Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável do Araripe de Pernambuco: 1. Que o CERBCAA-PE encaminhará documento à coordenação do Programa com sugestões para mudanças na lei do ICMS Socioambiental de Pernambuco no menor espaço de tempo possível. 2. Que o Programa disporá de recursos financeiros para a criação de novas Unidades de Conservação o que é de interesse do CERBCAA-PE.

· Quanto à proposta de Mudanças no decreto de criação do CERBCAA-PE a minuta que foi aprovada na reunião será objeto de redação final e serão convidadas mais, no mínimo, duas ONGs para que seja mantida a paridade órgãos públicos versus representantes da sociedade civil.

· Entre as sugestões para o plano de ação do Comitê para o biênio 2008/2010 foram apresentadas: 1. Lançamento de concurso para estudantes de pós-graduação que desenvolvam trabalhos de pesquisa cientifica na caatinga pernambucana e publicação destes trabalhos; 2. Interiorização do CERBCAA-PE com a criação de representações regionais; 3. Gestões do CERBCAA-PE para a criação de linhas de financiamento de pesquisa junto a órgãos financiadores (FINEP, FACEPE, BNB e outros) especificas para trabalhos desenvolvidos na Caatinga; 4. Comemoração do Dia Nacional da Caatinga em todos os municípios do Estado (em articulação com a Secretaria Estadual de Educação e outros órgãos).

· Além das sugestões acima o Coordenador do Comitê enviará para o grupo de discussão na internet o plano de ação referente ao período 2006/2008 para que pessoas que não estiveram presentes a reunião encaminhem sugestões para o próximo biênio (2008/2010).

· Até 30 de setembro deverá ser encaminhada ao governo do Estado a minuta com as modificações no decreto que criou o Comitê.

· A próxima reunião ordinária do CERBCAA-PE será no próximo dia 29 de outubro do corrente ano na FUNDAJ – Derby, caso não seja possível neste local, será na UFPE. Para proferir palestra nesta reunião será convidado o responsável pelo núcleo Caatinga do MMA, João Artur Seyffarth.


Elcio Alves de Barros
Coord. do CERBCAA-PE

A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...