terça-feira, 9 de março de 2010

Aquário mostra espécies do Rio São Francisco


A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (MG) inaugurou no dia 5 de março o Aquário de Peixes da Bacia do Rio São Francisco da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte – FZB-BH. A Codevasf tem colaborado na implantação do aquário com o fornecimento de espécimes de peixes por parte do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, viabilizado por meio de um acordo de cooperação técnica assinado com a Fundação Zoobotânica.


A riqueza das espécies de peixes que vivem no Rio São Francisco poderá ser vista desde a sexta-feira (05.03) num aquário gigante construído dentro do zoológico de Belo Horizonte pela prefeitura da capital mineira. Esse é o primeiro aquário temático de água doce do Brasil.
O público poderá ver 1200 peixes de 40 espécies, expostos em 22 tanques, que contam com um total de mais de 1 milhão de litros de água. Muitas destas espécies nunca foram estudadas.
A vegetação de parte do aquário simula as margens do Rio São Francisco, propiciando as condições adequadas para exibição de espécies em cativeiro. O visitante pode conhecer uma cenografia que apresenta tanto a sua "margem", quanto o "fundo" do rio. Para receber os peixes, foi realizada uma sofisticada ambientação com pedras, areia e cascalho, pedaços de madeira curtidos, além de plantas aquáticas.
No Aquário São Francisco, a cenografia contou com peças moldadas em resina e em fibra de vidro, e pintadas com tinta especial. Tudo isso para que os visitantes tenham a impressão de ver a estrutura de níveis que compõem um leito de rio, como a gradação de cores e texturas. Segundo o biólogo Thiago da Motta Carvalho, os tanques foram feitos de acordo com a necessidade de cada espécie.
- Em alguns há plantas e em outros não. Tudo depende da biologia do peixe. Por exemplo, se vai comer ou não plantas, ou ainda da profundidade e luminosidade do aquário - explica.
Entre os peixes do "Velho Chico" que poderão ser vistos estão surubins, dourados, curimatãs, matrinxãs, piaus, pacamãs, cascudos, lambaris, mandis, piranhas, pacus, curimbas, piabas e pirambebas.
Além de ser um espaço para a realização de estudos e pesquisas, o novo aquário trata também da cultura das populações que ocupam as margens do Rio São Francisco. Por isso, estão sendo exibidos objetos característicos dessas comunidades como carrancas, redes de pesca, âncora, canoas, peças de cerâmica, esculturas, além de uma réplica, em tamanho reduzido, do barco a vapor “Benjamim Guimarães”.
A construção do aquário custou R$ 5,5 milhões e começou em 2006. O complexo do aquário ocupa uma área de aproximadamente 3.000 m², em dois pavimentos. A infraestrutura é composta ainda por auditório, espaços de exposição lúdicos, jardins, laboratório, lagoa marginal, lanchonete e loja.
(Fonte: Agência Globo e Blog Ciência e Meio Ambiente)
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