sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lançado projeto para preservar a caatinga.


Arthur Seyffarth, do Ministério do Meio Ambiente,
apresentou as ações para evitar a degradação FOTO: TUNO VIEIRA 


A caatinga, o mais desprotegido e ameaçado dos ecossistemas brasileiros corre o risco de desaparecer. No Ceará, por exemplo, 40% dessa vegetação está destruída. Esses dados preocupantes foram apresentados ontem, pela Associação Caatinga, durante o lançamento do projeto "No Clima da Caatinga", realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). O Estado possui sete dos 20 municípios campeões de desmatamento no País. A caatinga cobre cerca de 10% do território nacional e entre as regiões semiáridas do mundo, é a mais rica em biodiversidade.
O seu contínuo desmatamento aponta para um futuro de redução do regime de chuvas, secas mais intensas e crescimento da desertificação.
Hoje, o Ceará possui três áreas em risco de desertificação: Irauçuba, Inhamuns e o médio Jaguaribe, fazendo-se necessário a adoção de políticas públicas voltadas para conter este avanço da devastação da caatinga.

Projeto

O projeto "No Clima da Caatinga", patrocinado pela Petrobras, prevê a recomposição florestal de áreas no entorno da Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), no Sertão do Crateús, incluindo quatro microbacias do Rio Poti, cujo principal objetivo é contribuir para reduzir a emissão de CO2 através da conservação da caatinga. Considerada pelo MMA como de alta importância, a RNSA tem uma área de 36.136 hectares.
Ela vai ser envolvida em suas 16 comunidades ocupantes no seu entorno com diversas ações, tais como: a adoção de novas tecnologias sustentáveis, de educação ambiental e de redução da emissão de CO2, principal responsável pelo aquecimento global.
No engajamento com o projeto, as comunidades terão a oportunidade de combinar a preservação ambiental com a geração de renda e melhoria da qualidade de vida local.
No encontro na Fiec, o coordenador do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Arthur Seyffarth, apresentou as ações que o Ministério têm executado tanto para evitar a degradação como para conservar o bioma caatinga.

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