quarta-feira, 10 de março de 2010

Sociedade pede proteção para a caatinga.


CERBCAA/PE compõe o Fórum de Mudanças Climáticas
de Pernambuco. (Foto da Caatinga Maria Hsu Creative Commons)

Das 41 unidades de conservação de proteção integral, aquelas em que não é permitido o corte da vegetação, criadas pelo governo de Pernambuco, nenhuma está nos domínios da caatinga. Estender as ações estaduais para o bioma é uma das sugestões da sociedade civil incluídas ontem na minuta do projeto de lei que institui política de Enfrentamento às Mudanças Climáticas.
O documento foi discutido em reuniões no Recife, Caruaru (Agreste) e Araripina (Sertão). “Além da criação de unidades de conservação na caatinga, os participantes abordaram a necessidade de um instituto de pesquisa na área”, diz a coordenadora das consultas públicas, Adriane Mendes. Em relação ao instituto, ela acredita que poderá ser um braço da Agência Pernambucana de Águas e Clima, em fase de implantação.
“É preciso deter a devastação da caatinga. O desmatamento gera perda de biodiversidade e contribui para a emissão de gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento global”, justifica a bióloga.
A nova minuta de projeto de lei será apresentada amanhã (11.03) em reunião do Conselho Estadual de Meio ambiente (Consema). O texto será formatado pelo Fórum de Mudanças Climáticas de Pernambuco, que promoveu o encontro de ontem, realizado no auditório da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma), no Bairro do Recife. Essa foi a primeira reunião deste ano do fórum, instituído pelo decreto nº 33.015, de 16 de fevereiro de 2009. Nesta reunião o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga - CERBCAA/PE recebeu certificado da SECTMA onde passa a compor o Fórum Pernambuco de Mudanças Climáticas, que tem a finalidade de promover a discussão no Estado sobre os fenômenos de mudanças climáticas para recolher subsídios à formulação de políticas públicas.
(Fonte: JC - Ciência & Meio Ambiente)

2 comentários:

  1. Cleriston Silva - São Paulo (SP)11 de março de 2010 às 17:30

    Só agora que a caatinga foi quase totalmente devastada, é que o governo lembrou que ela existia. Falo por conhecimento, sou nascido e criado no sertão nordestino, a caatinga vem sendo devastada desde os tempos da colonização portuguesa, primeiro pela criação de gado, muito do que era caatinga, que depois virou pasto agora é pastagem degradada, cultura do sisal, os animais silvestre da caatinga, muito estão extintos como o tatu péba, tatu verdadeiro, tatu rabo de couro (um animal pré-historico que ainda existia na caatinga), o veaado caatingueiro e outros mais. Além de especies da flora, como a aroeira, a umburana, sem falar que a caatinga tinha maior diversidade de a arvores frutiferas silvestre como o maracujá de boi, o mololo, o icó e outras, e flores silvestre muito boa para a apicultura. Onde abelhas nativas como a mandasaia, a jatai, o orobó, e até a abelha europeia se adptou muito bem na produção de mel em função da diversidade de flores meliforas.Más a caatinga esta morta, acabaram com ela.

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  2. olá Marcelo Teixeira, meu nome é Caio Bezerra e sou aluno de graduação da Universidade Estadual do Ceará - UECE. Tentei achar o seu contato, mas não consegui, então vou tentar me comunicar por aqui...
    Estou escrevendo um projeto de extensão sobre a caatinga. Consiste em realizar pesquisa bibliográfica exaustiva para conseguir o máximo de dados possíveis sobre a caatinga. Esses dados serão postados, de maneira simples para que todos possam entender, em um Blog que irei criar que se trata apenas do bioma caatinga.
    Gostaria que você entrasse em contato comigo para que a gente possa conversar sobre o assunto com mais calma. Poderia lhe explicar o projeto com mais clareza etc.

    Por favor entre em contato: caco_brito@hotmail.com

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