quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Cultivo do umbu gigante garante renda para agricultores familiares



A cultura do  umbu vem se destacando como boa alternativa econômica para a
produção familiar do semiárido baiano. (Foto do Blog de Ivan Azevedo)

A cultura do umbu vem se destacando como boa alternativa econômica para a produção familiar do semiárido baiano. Para garantir o cultivo do fruto no período da seca, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A (EBDA), tem investido em pesquisas e assistência técnica. Atualmente, estão sendo realizadas pesquisas nos municípios de Brumado, Dom Basílio e Livramento de Nossa Senhora, beneficiando dezenas de famílias. Técnicos da EBDA têm voltado à atenção para os umbus gigantes, que são de quatro a cinco vezes maiores que os frutos tradicionais, e possuem notável potencial para cultivo comercial.
O extrativismo de umbuzeiro é uma atividade importante na geração de renda para agricultores familiares de vários locais do semiárido, e esse tipo de umbu “gigante” cultivado favorece a implantação de uma fruticultura de sequeiro, que pode ser utilizada também para reflorestar o ambiente da caatinga, enriquecendo a vegetação com uma planta nativa capaz de reduzir os efeitos da degradação da região. Aliado a isto, a atividade apresenta um custo de produção baixíssimo, e todo o processo tecnológico de preparo das mudas de qualidade e o de manejo cultural da planta podem e devem ser executados pelos agricultores familiares, após serem capacitados.
Para o diretor de Agricultura, Hugo Pereira, a Empresa tem buscado criar formas de preservação e manutenção do umbuzeiro e principalmente da caatinga, o que vem refletir nas ações de produção e distribuição de mudas de umbu gigante aos agricultores familiares do semiárido. “Nossa meta é, até o final do período chuvoso, que se estende até meados de abril, distribuir mais de 4 mil mudas da fruta produzidas pela Embrapa Semiárido e EBDA, visando ao cultivo econômico” concluiu o diretor.
O umbuzeiro é uma planta nativa e altamente adaptada a condições climáticas não muito favoráveis, e produz um fruto exótico e competitivo no mercado frutícola. Essas plantas atingem peso entre 70 e 120 gramas, bem acima da média, e com bons níveis de brix (qualidade do sabor da fruta). A EBDA possui um banco genético dessas plantas, chamado de Germoplasma, que tem por objetivo preservar a espécie e multiplicar material genético de qualidade para produção de mudas.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Araripe, a área mais degradada do bioma caatinga



A Mata branca está em brasa

Matriz energética e consenso não costumam andar juntos. O debate pode esquentar ainda mais quando se trata do polo gesseiro do Sertão do Araripe, onde indústria, ONGs e governo se colocam de um lado e acadêmicos, do outro. No centro da discussão está a lenha obtida no único bioma exclusivamente brasileiro, a caatinga.

O primeiro grupo advoga pelo manejo florestal que obedeça a regras rígidas e abasteça calcinadoras de gipsita. A outra turma alerta que não existe estudo, nem é eficiente derrubar-se a mata branca para fazer gesso.
O polo gesseiro fica no Araripe e está praticamente no coração da caatinga. É aquela região mais ao interior de Pernambuco, próxima do sul do Piauí e sul do Ceará. Não é mera coincidência estar lá a área mais degradada do bioma. A produção de gesso, que abastece 95% do que é consumido no país, é apontada como responsável pela abertura de clarões na mata.
A região concentra jazidas que exigem pouco para extração da gipsita. O minério branco só precisa passar pelos fornos das 139 calcinadoras para se transformar em gesso. Esse processo, que na maioria das vezes utiliza a vegetação da caatinga como combustível, é responsável por uma taxa de desmatamento alta.
Dados da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco apontam que para a produção de 1,3 milhão de toneladas de gesso no Sertão do Araripe são necessários 1 milhão de metros cúbicos de lenha. A participação dos recursos florestais para produção desta energia chega a 93% (o restante vem da poda de cajueiros cearenses). A taxa é elevada mesmo para a região conhecida pela ausência de recursos hídricos e oferta de eletricidade limitada. Em todo semiárido, 40% da matriz energética vem da lenha, de acordo com o Ibama.
O ecologista Frans Pareyn, da entidade não-governamental Associação das Plantas do Nordeste (APN), e o analista ambiental Francisco Barreto Campello, do Ibama, garantem que o problema não é o uso do bioma – o desastre ambiental se dá pela falta de manejo.
O professor de ecologia e botânica José Alves Siqueira, da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) e diretor do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga (Crad), discorda do manejo florestal do bioma. “Não existe base científica nestes modelos. Eles são especulativos”. Doutor em biologia vegetal, Siqueira afirma que a caatinga é mais delicada do que se supõe e que os planos de uso da mata como matriz energética não levam em consideração as espécies herbáceas e arbustivas, que são parte da riqueza da região.
A supervisora da área de manejo florestal do departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Isabelle Meunier, argumenta que o manejo não está em questão. Se debate a oportunidade de se sustentar um polo industrial com a caatinga. “Não conheço nenhuma técnica capaz de atender uma demanda crescente sem oferecer produtividade crescente. Demanda crescente e produtividade decrescente geram colapso. Ecologista militante, Isabelle faz um adendo. “Falo como acadêmica, não como ambientalista”.
O mesmo raciocínio utiliza Aldemir Barboza, doutora em geografia e professora de meio ambiente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ela afirma que a lenha da caatinga, em especial no Araripe, não pode ser considerada um recurso renovável porque os índices de consumo superam a sua capacidade de recomposição. “Devem-se buscar alternativas sustentáveis para as atividades que demandam uma grande quantidade de energia”.
(Fonte: O ECO - Jornalista Celso Calheiros: Mata Branca está em brasa)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Caatinga: Torres vão monitorar emissão de CO2 no Sertão Pernambucano




É na cidade de Araripina, numa das regiões onde há grande devastação da caatinga, e em Petrolina, numa das áreas mais preservadas do bioma, que serão instaladas as primeiras torres de monitoramento de emissão de gás carbônico no Nordeste. A previsão é de que os aparelhos estejam em funcionamento até o primeiro semestre de 2010. Os equipamentos vão permitir um monitoramento mais preciso para se conhecer o impacto do gás na região. As torres vão ser custeadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finepe), por meio de um projeto conjunto de dez instituições, entra as quais o Laboratório de Metereologia de Pernambuco (Lamepe) e a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas (Rede-Clima), coordenada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A torre de Araripina será importada. Já a de Petrolina, reformada. Isso porque já existia uma na cidade, que será preparada para fazer as mesmas avaliações da nova. Cada torre custa em média R$ 300 mil (equipamentos importados). O projeto todo está orçado em aproximadamente R$ 1,5 milhão. Atualmente, o único lugar do país onde existe um equipamento semelhante é na Amazônia.
Os dados obtidos com as torres de monitoramento em Araripina serão comparados com os resultados de Petrolina, onde a caatinga não é tão degradada. "Queremos também mostrar a importância da caatinga, que absorve gás carbônico, numa região que não é tão devastada, em relação a outra deteriorada", destacou o pesquisador do Inpe, Paulo Nobre, um dos coordenadores da Rede CLIMA.
A curiosidade sobre Araripina vem do aumento significativo da temperatura da cidade. As estações de avaliação do clima do Lamepe/Itep constataram que houve um aumento de quatro graus na média histórica do lugar. "Esse é um dado assustador, pois é uma elevação muito acima da média", ressaltou Paulo Nobre. As causas, os especialistas dizem que não sabem ainda.
"Vamos ter um diagnóstico preciso sobre a emissão de gás carbônico. Vai ser a primeira vez que teremos um parâmetro bem preciso sobre o bioma da caatinga", afirmou a coordenadora do Lamepe, Francis Lacerda. Os benefícios do monitoramento vão atingir não só Pernambuco. Com os dados obtidos através dessa avaliação será possível ainda saber os impactos da devastação em outros estados da região.
Outro benefício apontado pelo Lamepe é o fato de o estado virar referência nesse tipo de captação. "Pernambuco vai ocupar uma posição de vanguarda na área de mudança climática. O estado vai ficar na linha de frente e isso certamente nos trará muitos ganhos, a exemplo de investimentos nacionais e internacionais", ressaltou Francis Lacerda.
A compra das torres depende do impasse burocrático. A proposta já foi enviada pela coordenadoria do Lamepe para o departamento jurídico do órgão. Depois, será iniciado o processo de importação do aparelho, que dura em média três meses. "A nossa expectativa é que em março as torres cheguem por aqui", afirmou Francis Lacerda.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mensagem de Ano Novo



O Blog da Caatinga gostaria de agradecer a todos pelo ano de 2009. Foi um ano muito importante para o blog, onde procuramos mostrar notícias do bioma caatinga e do meio ambiente em geral, além das ações desenvolvidas pelo Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga - CERBCAA/PE no exercício de 2009. Divulgação das reuniões ordinárias e extraordinárias, o seminário para criação de RPPN em Caruaru, a comemoração do Dia Nacional da Caatinga , relaizado em Caruaru com a UFPE e em Serra Talhada com a UAST/UFRPE, a Mostra de Cinema Bela Caatinga, as apresentações dos estudos para reformular o ICMS Socioambiental, o Seminário Ecoambiental do Pajeú e tantas outras ações em prol da preservação deste bioma único no mundo. Destacamos também a indicação pelo segundo ano consecutivo no TOP BLOG, que nos indicou com um dos 100 melhores blogs brasileiros. Em 2010 esperamos organizar outros eventos e contar com a participação de eventuais colaboradores.
Feliz 2010 a todos os nossos leitores do Brasil e do Exterior.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

TNC cria site sobre ICMS Ecológico



A The Nature Conservancy (TNC), organização internacional de conservação ambiental, com apoio da Conservação Internacional e SOS Mata Atlântica e recursos da Tinker Foundation, lançaram, em Curitiba, o site www.icmsecologico.org.br, para divulgar a situação do ICMS Ecológico em cada estado brasileiro, iniciando pelos estados da Mata Atlântica. Ali estão as normas, os valores repassados aos municípios, casos de sucesso na gestão municipal desses recursos, artigos, estatísticas, links de interesse e o melhor conteúdo da internet sobre o tema. “O ICMS Ecológico é um instrumento de estímulo à conservação da biodiversidade quando compensa o município pelas áreas protegidas existentes e também quando incentiva a criação de outras áreas protegidas, já que considera em seus cálculos o percentual que os municípios possuem de unidades de conservação em seus territórios”, explica Flávio Ojidos, consultor jurídico do projeto.

Neste site você poderá consultar leis, os valores repassados aos municípios, conhecer melhor a experiência dos estados onde esse incentivo já vem funcionando ou está em fase de implementação. Poderá também pesquisar artigos, matérias, teses e monografias, e igualmente conhecer os mecanismos e arranjos institucionais para que os municípios repassem recursos às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN).
O objetivo principal é que esse site se torne um ponto de encontro e uma fonte de informações àqueles que querem saber mais sobre ICMS-E e atuar em suas respectivas localidades, implementando e fazendo funcionar esse que é um dos mais importantes incentivos econômicos para a conservação da natureza no Brasil.
Por enquanto, o site disponibiliza informações sobre os estados do bioma Mata Atlântica. Em breve estarão disponíveis informações sobre todos os estados brasileiros!
Para acessar é só clicar em: http://www.icmsecologico.org.br/
(Fonte: Portal do Meio Ambiente - Vilmar Berna)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Onça pintada é criticamente ameaçada na caatinga



A onça-pintada é o maior felino das Américas (Foto: Achetudoeregiao)

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), organizou em parceria com o Instituto Pró-Carnívoros e a instituição americana Panthera, workshop para conservação da onça-pintada, em Atibaia, São Paulo. A reunião aconteceu de 10 a 13 de novembro e ainda contou com o apoio da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), através de grupos de especialistas de felinos (Cat SG) e de conservação e reprodução (CBSG-Brasil).

Durante o workshop, foram definidas metas e ações para o Plano de Ação Nacional da Onça-Pintada e um mapa das áreas prioritárias para sua conservação, que deverá ser editado até meados de 2010. Mais de 200 ações foram propostas, sendo priorizadas 10 para cada bioma do território nacional, resultando num quadro total de 50 ações prioritárias para a conservação da onça-pintada.
Os debates seguiram seis linhas temáticas que enfatizaram as políticas públicas, a caça, os conflitos, a educação e comunicação, a pesquisa e a perda e fragmentação de habitats. Junto a isso, foram gerados modelos estatísticos populacionais e de disponibilidade de habitats.
Segundo o chefe substituto do Cenap, Rogério Cunha de Paula, essas análises poderão direcionar esforços emergenciais às áreas onde a onça tem maior possibilidade de desaparecimento em curto e médio prazo. Para o biólogo, a região Nordeste, que tem hoje menos de 250 indivíduos, corre o risco de não possuir mais a onça-pintada em um prazo de 60 anos, por causa da perseguição por ataques à criação e pela transformação de habitats naturais.
“Uma solução para proteger a onça pintada é trabalhar na criação de novas unidades de conservação e corredores de conexão entre as já existentes que permitam a comunicação entre as populações isoladas”, salienta Rogério.
AMEAÇA – Foi definido também o grau de ameaça da espécie para cada bioma, utilizando-se os critérios da IUCN. Apesar de a onça-pintada ser observada mais abundantemente no Pantanal e Amazônia, resultando em um status de “quase ameaçada”, a situação nos outros biomas brasileiros é crítica. Definiu-se que como “vulnerável” no cerrado, “ameaçada” na Mata Atlântica e “criticamente ameaçada” na Caatinga.
A onça-pintada é o maior felino das Américas e vem sofrendo nas últimas décadas redução drástica de suas populações. Há o desaparecimento de várias áreas onde antes o animal habitava. A onça figura entre as listas de espécies ameaçadas estaduais, nacionais e mundiais. No Brasil é listada como “vulnerável” e segue em extremo declínio na maior parte do território nacional.
(Fonte: ORB)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Turismo distante do Vale do Catimbau




Parque com uma área de 62 mil hectares e 23 sítios arqueológicos vem sendo
vítima de degradação e atos de vandalismo (Foto: Pernambuco de A-Z)



Segundo maior parque arqueológico do país, o Parque Nacional do Catimbau, no município de Buíque, distante 285 quilômetros do Recife, é considerado uma das sete maravilhas de Pernambuco. Mas o parque, com uma área de 62 mil hectares e 23 sítios arqueológicos, ainda não tem seu potencial turístico explorado de forma sustentável.
Ao contrário, vem sendo vítima constante de degradação por atos de vandalismo. Em janeiro deste ano, algumas das pinturas rupestres desenhadas nas cavernas por grupos que viveram há mais de seis mil anos no local foram cobertas com tinta a óleo.
O painel danificado mede dois metros de comprimento por três metros de altura. A tinta encobre a parte central, onde há desenhos de animais (tartaruga), duas mulheres grávidas juntas, uma fila indiana, sugerindo que o grupo de pessoas participava de um ritual sagrado, entre outros grafismos. Um trecho só com pinturas da tradição agreste, na parte mais alta da rocha, não chegou a ser atingido.
Dos 23 sítios arqueológicos catalogados na unidadede conservação, o Pedra da Concha é o mais visitado e também o de mais fácil acesso. Abriga as primeiras inscrições encontradas no Vale do Catimbau e é o único lugar do parque onde são observadas num mesmo painel as pinturas de tradições do Nordeste (aquelas que formam cenas e dão ideia de movimento) e do Agreste, representadas por figuras estáticas, com desenhos abstratos. Com extensos paredões de granito, o Vale do Catimbau abriga várias cavernas, "canyons" e sítios arqueológicos com inscrições rupestres. Trata-se de um importante patrimônio cultural e natural esculpido pela natureza há mais de 150 milhões de anos.
Apesar da riqueza natural e histórica, o município de Buíque ainda amarga um cenário de contrastes: de um lado, as potencialidades abertas ao turismo, de outro, uma das piores renda per capita do Agreste do estado de R$ 59,95, segundo pesquisa do IBGE em 2000.
Estudo - Natural de Buíque, a administradora de empresas Rosecleide Ferreira resolveu usar a tendência da cidade para o turismo como objeto de estudo do seu mestrado em gestão em desenvolvimento local sustentável pela Universidade de Pernambuco (UPE). Segundo ela, o ecoturismo é tido como um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural. "O ecoturismo incentiva a conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista, através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas", revela Rosecleide.
Em sua pesquisa, que durou 20 meses, ela conta que percebeu uma grande aceitação por parte da população local para o fomento da atividade do ecoturismo. "A transformação do vale em Parque Nacional até agora não trouxe os resultados esperados", afirma. Segundo ela, para a promoção do ecoturismo no município, é necessário que ocorram participações dos govenos, setor privado e dos moradores. "É importante que a população esteja envolvida. Do contrário, não haverá desenvolvimento sustentável", ressalta.
A pesquisadora elenca alguns passos que precisariam ser feitos:analisar a percepção da população residente e poder público a respeito do ecoturismo, enquanto ferramenta para o desenvolvimento local sustentável; avaliar o grau de participação da população residente, lideranças locais e representação municipal nas várias etapas de gestão de políticas publicas voltadas para o município e proporcionar informações que auxiliem o município a planejar adequadamente a atividade turística. Desde 1997, a Embratur identificou o município com potencial turístico e ele foi incluído em uma das rotas do programa Pernambuco Conhece Pernambuco, mas os resultados ainda são tímidos.
Vandalismo - As visitas ao vale estão suspensas. As polícias Federal e Civil e o Ministério Público Federal foram acionados para apurar as responsabilidades e a motivação do crime ocorrido no início do ano, ainda sem solução. Os técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco (Iphan) estão buscando alternativas para remover a tinta. "Já fizemos alguns testes, mas vamos ainda avaliar outras técnicas para não haver perda do pigmento", diz o superintendente do Iphan, Frederico Almeida.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...