(Foto CiênciaHoje)
Excesso de desmatamento, fiscalização insuficiente, práticas agrícolas não sustentáveis e a gestão deficiente de recursos hídricos. Esses são alguns dos principais problemas que atingem o meio ambiente no Sertão Central e na região do Araripe de Pernambuco, apontados pelos participantes da oficina de construção do Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-PE) realizada de 30/03 a 01/04, em Salgueiro.
No encontro, o primeiro de cinco que a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (Sectma) está organizando para todo o Estado, estiveram presentes técnicos da Sectma, membros da sociedade civil organizada, representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs) e de setores produtivos de 19 municípios do Sertão Central e Sertão do Araripe.
Todos os dados constarão do PAE-PE e acompanharão uma série de ações que serão indicadas como solução para a preservação ambiental e o combate ao crescimento do processo de desertificação no Estado.
Segundo o secretário executivo de Meio Ambiente da Sectma, Aloysio Costa Júnior, o acentuado processo erosivo do solo e a grande quantidade de resíduos sólidos também foram apontados como graves problemas que atingem a região. O empobrecimento do solo é provocado tanto pela erosão eólica quanto pelo desmatamento. Isso é grave, uma vez que o solo empobrecido passa a ser impróprio para a produção de alimentos, disse.
Aloysio destacou a importância de algumas ações que já vem sendo desenvolvidas pelo Estado, a exemplo da revisão da política florestal, do fortalecimento e da interiorização da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), da contratação de 27 engenheiros florestais pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH), da revisão e atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos e do estudo de novas tecnologias para a matriz energética da região.
Essas não são ações exclusivas da Sectma. Também não são ações exclusivas da CPRH ou da Secretaria de Recursos Hídricos. Daí a importância do trabalho sistêmico envolvendo todos os órgãos e secretarias responsáveis pela proteção do meio ambiente e dos constantes debates com a sociedade, destacou Costa Júnior.
Está sendo criado um hot site (pequeno site planejado para apresentar e destacar uma ação específica) que conterá informações sobre essa oficina e as próximas. Esse hot site estará linkado ao site da Sectma, e os participantes poderão baixar os documentos em formato pdf, destacou a coordenadora técnica do PAE-PE, Edneida Cavalcanti.
As próximas oficinas acontecerão nos municípios de Petrolina (14, 15 e 16/04), Triunfo (28, 29 e 30/04), Garanhuns (05, 06 e 07/05) e Taquaritinga do Norte (12, 13 e 14/05). Ao todo participarão das oficinas 118 cidades da região do Agreste e Sertão do Estado. Ao término do ciclo de oficinas, a Sectma terá em mãos um diagnóstico do processo de desertificação no Estado para que possa traçar que outras ações deverão ser desenvolvidas.
Fonte: JusBrasil
No encontro, o primeiro de cinco que a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (Sectma) está organizando para todo o Estado, estiveram presentes técnicos da Sectma, membros da sociedade civil organizada, representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs) e de setores produtivos de 19 municípios do Sertão Central e Sertão do Araripe.
Todos os dados constarão do PAE-PE e acompanharão uma série de ações que serão indicadas como solução para a preservação ambiental e o combate ao crescimento do processo de desertificação no Estado.
Segundo o secretário executivo de Meio Ambiente da Sectma, Aloysio Costa Júnior, o acentuado processo erosivo do solo e a grande quantidade de resíduos sólidos também foram apontados como graves problemas que atingem a região. O empobrecimento do solo é provocado tanto pela erosão eólica quanto pelo desmatamento. Isso é grave, uma vez que o solo empobrecido passa a ser impróprio para a produção de alimentos, disse.
Aloysio destacou a importância de algumas ações que já vem sendo desenvolvidas pelo Estado, a exemplo da revisão da política florestal, do fortalecimento e da interiorização da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), da contratação de 27 engenheiros florestais pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH), da revisão e atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos e do estudo de novas tecnologias para a matriz energética da região.
Essas não são ações exclusivas da Sectma. Também não são ações exclusivas da CPRH ou da Secretaria de Recursos Hídricos. Daí a importância do trabalho sistêmico envolvendo todos os órgãos e secretarias responsáveis pela proteção do meio ambiente e dos constantes debates com a sociedade, destacou Costa Júnior.
Está sendo criado um hot site (pequeno site planejado para apresentar e destacar uma ação específica) que conterá informações sobre essa oficina e as próximas. Esse hot site estará linkado ao site da Sectma, e os participantes poderão baixar os documentos em formato pdf, destacou a coordenadora técnica do PAE-PE, Edneida Cavalcanti.
As próximas oficinas acontecerão nos municípios de Petrolina (14, 15 e 16/04), Triunfo (28, 29 e 30/04), Garanhuns (05, 06 e 07/05) e Taquaritinga do Norte (12, 13 e 14/05). Ao todo participarão das oficinas 118 cidades da região do Agreste e Sertão do Estado. Ao término do ciclo de oficinas, a Sectma terá em mãos um diagnóstico do processo de desertificação no Estado para que possa traçar que outras ações deverão ser desenvolvidas.
Fonte: JusBrasil
acho importante a preservação do bioma caatinga, pois este bioma é importante para o planeta.
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