cidades de três estados e alimenta um fluxo mensal de 3 mil
caminhões. (Foto: arquivo EcoDebate)
Trinta e dois fornos que transformavam em lenha a vegetação da caatinga estão desativados por determinação da Polícia Militar e do Ibama. A destruição ocorreu há semana passada, durante operação coordenada pelo Ministério Público de Pernambuco, nas ilhas do Rio São Francisco, no Sertão de Pernambuco.
A ação, realizada segunda, terça e quarta, em Belém de São Francisco, a 455 quilômetros do Recife, resultou, ainda, em R$ 250 mil de multas e nove autos de infração aplicados. Os fiscais e policiais apreenderam 35 toneladas de carvão, dez motosserras, um caminhão, uma balsa e 300 estacas de sabiá – espécie nativa da caatinga – extraídas de área de preservação permanente.
Os autos de infração são relativos à falta de licença ambiental para a produção de carvão, transporte ilegal de produtos florestais e uso de motosserra sem registro. O coordenador de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, André Silvani, explica que o promotor Sergio Gadelha Souto tem realizado inspeções nas ilhas desde o ano passado. “Por isso coordenamos ação conjunta de combate ao desmatamento e fabricação de lenha ilegais”, explica.
As ilhas são consideradas áreas de preservação permanente, protegidas por legislação federal. “O desmatamento ocorrido nesses locais tem sido identificado por imagens de satélite pelo Ibama”, conta.
Segundo o chefe da fiscalização do Ibama em Pernambuco, Leslie Tavares, o trabalho identificou a migração da produção ilegal de carvão da região de Custódia para as Ilhas do São Francisco, após a operação realizada naquela região em setembro de 2008.
A produção de fornos sem licença ambiental foi organizada pela empresa Padre Cícero, que está sob investigação, e cuja produção era vendida para as siderúrgicas de Minas Gerais e Espírito Santo. O desmatamento indiscriminado da caatinga vem sendo a principal causa de desertificação de 15 milhões de hectares no Nordeste, diz Silvani.
A Polícia Militar disponibilizou 16 homens para o trabalho. “São áreas desapropriadas pelo governo federal para a inundação da barragem de Itaparica, mas os posseiros permanecem no local”, explica o capitão Cristiano Demétrius Pacífico, que acompanhou o trabalho.
Fonte: Jornal do Commercio, 28.03.2009 – Ciência e Meio Ambiente
A ação, realizada segunda, terça e quarta, em Belém de São Francisco, a 455 quilômetros do Recife, resultou, ainda, em R$ 250 mil de multas e nove autos de infração aplicados. Os fiscais e policiais apreenderam 35 toneladas de carvão, dez motosserras, um caminhão, uma balsa e 300 estacas de sabiá – espécie nativa da caatinga – extraídas de área de preservação permanente.
Os autos de infração são relativos à falta de licença ambiental para a produção de carvão, transporte ilegal de produtos florestais e uso de motosserra sem registro. O coordenador de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, André Silvani, explica que o promotor Sergio Gadelha Souto tem realizado inspeções nas ilhas desde o ano passado. “Por isso coordenamos ação conjunta de combate ao desmatamento e fabricação de lenha ilegais”, explica.
As ilhas são consideradas áreas de preservação permanente, protegidas por legislação federal. “O desmatamento ocorrido nesses locais tem sido identificado por imagens de satélite pelo Ibama”, conta.
Segundo o chefe da fiscalização do Ibama em Pernambuco, Leslie Tavares, o trabalho identificou a migração da produção ilegal de carvão da região de Custódia para as Ilhas do São Francisco, após a operação realizada naquela região em setembro de 2008.
A produção de fornos sem licença ambiental foi organizada pela empresa Padre Cícero, que está sob investigação, e cuja produção era vendida para as siderúrgicas de Minas Gerais e Espírito Santo. O desmatamento indiscriminado da caatinga vem sendo a principal causa de desertificação de 15 milhões de hectares no Nordeste, diz Silvani.
A Polícia Militar disponibilizou 16 homens para o trabalho. “São áreas desapropriadas pelo governo federal para a inundação da barragem de Itaparica, mas os posseiros permanecem no local”, explica o capitão Cristiano Demétrius Pacífico, que acompanhou o trabalho.
Fonte: Jornal do Commercio, 28.03.2009 – Ciência e Meio Ambiente
Leia mais em: CPRH fiscaliza carvoarias na região do São Francisco
gostaria de conhecer e ajudar em projeros de preservaçao da fauna e flora da caatinga biel_neto1@yahoo.com.br
ResponderExcluirAJUDEN A SALVAR PARTE DA CAATINGA QUE AINDA RESTA NA FAZENDA MANDACARU NA CIDADE ( IBIMIRIM PE ) PROSSIMO A SERRA DA BRABA COMO E ASSIM CONHECIDO O LOCAL. !!!
ResponderExcluirDEFINITIVAMENTE CARVOARIAS SE MUDARAM COM SEUS FORNOS PARA CIDADE DE ( IBIMIRIM PE )SÓ DANDO UMA VOLTA EN TORNO DO MUNICIPIO P/ CONFERIR A DEVASTAÇÃO QUE LA OCORRE NESTE MOMENTO. OBS: NÃO VAI DEMORAR MUITO PARA ELES ACABAREM COM O QUE RESTOU DA NOSSA CAATINGA NA REGIÃO !!!
ResponderExcluirpena que eles não pararam,continuam devastando a nossa caatinga,e depois das mutas agora estão traficando.quando isso vai parar?devastadores de naturesa,agora traficantes!
ResponderExcluireu trabalhei pra carvoaria e sei de toda as suas maracutaias,nao sâo sò carvoeiros,eles fazem mais coisas ilegais,tais como,trafico,fornecimento prà o pantil de maconha.sem falar nos assassinatos muitos saen fora com tempo,outros nâo..
ResponderExcluirgostaria de saber porque a regiao de araripina esta tao abandonado pelo ibama pernanbucano.... rodrigo araripina pe
ResponderExcluiramigos autoridades conpetentes caso nao sabam nossa regiao possui uma grande aria coberta de gesso quertao essa quer propociona o desmatamento das nossas poucas matas quer nos resta esperamos resolucao de agravante
ResponderExcluirEstou postando esta notícia para voçês denunciarem junto aos orgãos púlicos os desmatamentos que estão ocorrendo na mata norte de pernambuco próximo a cidade de murupé,Vicência ambas locolizadas nos engenhos independência, tabatinga e outros próximos. O curioso disto, é que, o Ibama vem delimitando um área junto a barragem do sirigi, e não conseque ver o que esta ocorrendo as suas voltas. É estranho!
ResponderExcluirAjude-me a repassar esta denúncia.
A minha opinião
ResponderExcluirpara que haja mudança na atitude dos moradores quanto a fabricação de carvão, se faz necessário opção de sobrevivência, uma vez que os governos abandonaram os moradores sem emprego sem oportunidade de dar sustento para suas famílias.
Ibimirim é uma cidade rica, se fosse bem orientada não havia necessidade de derrubar nenhuma árvore.
Em vez de criticar ou punir não seria melhor fazer alguma coisa para mudar?
Caro Sr Marcelo Texeira:
ResponderExcluirVenho por meio deste alertar sobre a extensão dos desmatamentos no trecho entre as cidades de Pesqueira e Arcoverde,Siguinificativamente nas serras que fazem margem ao distrito de Mimoso,Frexeira velha e Riacho do meio.É alarmante o número de queimadas (coivaras) para o plantio de capim, e principalmente o assoreamento do rio, perto do sítio Frexeira Velha, devido ao completo desmatamento da mata auxiliar.As serras em breve,com a quantidade de chuvas de verão, estarão instaveis.já que boa parte destas não possuem mais árvores nem em sua base nem no cume.Necessitamos de orientações ao agricultor e pecuarista da região, principalmente os maiores detentores de terra (açougueiros/ machantes)- temos dois na região.Também está em risco parte de uma mata preservada no Sítio Serra da cruz,Na Br 232 no Sentido de Pesqueira a Arcoverde,a Estrada para esta comunidade passa pela fazenda Rosário, após o Quilombo Negro do Osso,que segundo informações ainda contem fauna (como o gato pintado) e flora de mata atlântica, e que um destes pretende desmatar para criação de gado.Seria interessante uma visita discreta a região, e no sítio da serra da cruz o sr. encontra mais informações com a associação dos produtores de farinha, que pode lhe levar ao local.Não permita que o que resta de nossa biodiversidade se extermine pela ignorancia do saber do homem.Não posso me identificar.Por isso peço descrição na atuação/ pesquisa de inicio, pois isso pode gerar situações de risco de vida para moradores locais.
, já que poucos sabem se expressar ou usar internet como meio de comunicação.
com atenção
Cidadão Preocupado.