sábado, 7 de novembro de 2009

Flora da caatinga



Nesta reportagem é mostrada a grande diversidade no bioma caatinga e os estudos sendo realizados com as plantas e animais. O semi-árido brasileiro é uma das regiões semi-áridas mais populosas do mundo. Estima-se que 28 milhões de brasileiros habitam o bioma Caatinga, das quais 38% vivem em áreas rurais. Abriga a população mais pobre do Nordeste e uma das mais pobres do Brasil. Cerca de 51% da população nordestina ou 22,9 milhões de pessoas são pobres, comportando 42% da população pobre do Brasil. Na maioria dos municípios a renda média per capita não excede meio salário mínimo. Em apenas 4,6% dos municípios da região o IDH é igual ou superior a 0,5 e a taxa de analfabetismo para maiores de 15 anos é bastante elevada, sendo entre 40 e 60 % em quase todos os municípios. A pressão sobre os recursos naturais é muito grande principalmente devido à pobreza e a falta de alternativas da população da região. A vegetação é a principal fonte de renda de uma parcela substancial da população nordestina do Brasil, pois esta, direta ou indiretamente, precisa explorar os seus recursos naturais para sobreviver. A caça, a captura de animais silvestres e as queimadas vem reduzindo de forma acelerada o hábitat e processo de degradação e desertificação do semi-árido representam as maiores ameaças para a conservação de sua biodiversidade. Apesar de ser um bioma frágil e sob forte pressão, é o menos protegido dos biomas brasileiros. Menos de 1% de sua área está protegida em Unidades de Conservação (UCs) de uso indireto e é o bioma com o menor numero de Unidades de Conservação de proteção integral. É também o menos estudado e conhecido dos biomas brasileiros e um dos mais antropisados, ultrapassado apenas pela Mata Atlântica e Cerrado.

2 comentários:

  1. Jornal Feira Hoje - 07/11/20099 de novembro de 2009 às 15:06

    Programa Bioma Caatinga investe R$ 75 milhões no semiárido baiano
    Mais de seis mil criadores de caprinos e ovinos serão beneficiados pelo Programa Bioma Caatinga, lançado na quinta-feira,5/11, no município de Juazeiro, semiárido baiano, pelo governador Jaques Wagner. Além de Juazeiro, os municípios de Casa Nova, Remanso, Curaçá e Uauá, também serão atendidos, pois juntos, eles representam mais de 70% da produção de todo o estado.

    O programa prevê o investimento de R$ 50 milhões em crédito para os ovinocaprinocultores e mais R$ 25 milhões em projetos coletivos de infraestrutura e assistência técnica, um dos principais entraves da cultura, segundo os criadores. “Eu quero viver de criar caprino e ovino e só o que precisamos agora é de capacitação, assistência, pra gente não precisar sair de onde a gente vive”, explicou o produtor rural, Emerson José da Silva. Para Fátima, esta ação do governo do estado é de extrema importância porque fortalece a economia baiana, favorece a subsistência dos pequenos agricultores, além de evitar o crescimento do êxodo rural.

    Para o governador, o mais importante é fazer com que o pequeno agricultor permaneça na sua região e consiga tirar o sustento da própria terra. “Eu acho lindo quando um jovem diz que gosta do que faz e de onde vive e o que estamos fazendo aqui é isso, ajudar com assistência, estrutura e capacitação, os pequenos criadores, para que eles possam permanecer onde vivem”, afirmou o governador. Ele assegurou que o desenvolvimento dos pólos regiões é um dos principais investimentos do Estado para garantir a sustentabilidade da agricultura familiar e manter os produtores em suas regiões.

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  2. BRASÍLIA - O governo brasileiro vai levar para a cúpula mundial de mudanças climáticas, em Copenhague, Dinamarca, uma previsão de redução na emissão de CO2 até 2020. A chefe da Casa Civil e da delegação brasileira em Copenhague, ministra Dilma Rousseff, assegurou que este " compromisso voluntário será perfeitamente mensurável e quantificável " . Não quis, no entanto, adiantar qual será este percentual, que será anunciado hoje em São Paulo. " O que posso dizer é que vocês terão uma surpresa " , declarou a ministra.
    É mais um recuo do governo brasileiro em relação ao mesmo tema. Na semana passada, durante reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a própria ministra disse que o Brasil dificilmente levaria para a cúpula sobre o clima uma previsão fechada de redução na emissão de gases.
    A ministra-chefe da Casa Civil insistiu que não havia necessidade deste tipo de compromisso por parte do governo brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse, na ocasião, que em encontros deste tipo os governos apresentam " intenções gerais, não números específicos " . Ontem, assegurou-se o contrário.
    O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defende uma meta de redução na ordem de 40%, com base no número de emissões de 1990. Ontem, durante anúncio da redução de desmatamento na Amazônia, Minc disse que colegas ambientalistas indagam por que Dilma será a chefe da delegação brasileira em Copenhague.
    " Eu respondo para eles que é uma demonstração de que, neste governo, terminou a divisão entre ambientalistas e desenvolvimentistas. A ministra Dilma vestiu a camiseta verde do desenvolvimento sustentável " , exaltou

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