Pesquisadores resgatam animais nas áreas de obras do rio São Francisco
Preservação da fauna original da Caatinga é objetivo de estudantes e biólogos
Pesquisadores resgatam animais nas áreas de obras do rio São Francisco (Foto: globo)
As obras de transposição do rio São Francisco seguem a pleno vapor. Mas o que acontece com a fauna existente no entorno deste imenso projeto? Pesquisadores do
CEMAFAUNA (Centro de Manejo de Fauna da Caatinga) assumiram a tarefa de minimizar o impacto ambiental causado pela obra. Já resgatamos mais de 86 mil bichos. Não podemos deixar com que eles morram pela atividade da obra. Estamos mitigando este impacto no dia a dia — comenta Luiz César Pereira, coordenador do Centro.
O espaço também serve como um grande laboratório de pesquisa para os estudantes da Universidade do Vale do São Francisco. Alunos e pesquisadores se unem no trabalho em campo, e, junto da equipe de biólogos do CEMAFAUNA, afugentam os animais de áreas onde a vegetação precisa ser removida, para só depois realizarem o trabalho. A cobertura dos profissionais abrange toda a área da obra de transposição do rio São Francisco.
Os animais resgatados nas zonas de monitoramento vão para o centro de triagem da UNIVASF, onde são alimentados e avaliados, um a um. Posteriormente, são encaminhados para áreas semelhantes a seus habitats naturais, buscando preservar as características como os tipos de vegetação e solo. Parte deles vai para a coleção científica da universidade, para serem catalogados e estudados.
Para estudantes e pesquisadores, a parte mais recompensadora do trabalho é saber que estão, cada um à sua maneira, contribuindo para a preservação da fauna original da Caatinga.
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