sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Comitê da Caatinga realizou sua XX Reunião Ordinária no IPA com apresentação sobre a UC de Serra Talhada.


O destaque da reunião foi a apresentação dos estudos para a UC de Serra Talhada (PE).

O Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga (CERBCAA-PE) realizou na última quinta-feira(24.02), na sala de reuniões do IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco, em Recife (PE), sua XX Reunião Ordinária. Participaram da reunião 10 técnicos representantes da Codevasf, IPA, ICMbio, SEMAS, ASPAN,DNOCS/Apime, Prorural/Apime e Ong EMA.
O evento foi conduzido pelo Secretário Executivo, Marcelo Teixeira/Codevasf, e pelo Coordenador do CERBCAA/PE, Elcio Alves de Barros/IPA, que deu as boas vindas aos presentes e convidou a analista ambiental da SEMAS - Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marilourdes Guedes, para uma apresentação sobre os estudos e análises para criação da UC de Serra Talhada (PE).  Outros assuntos abordados na reunião foram o projeto Valorização do Bioma Caatinga, que contemplará 17 municípios da Região do Pajeú e a implantação do primeiro sub-comitê da Caatinga e os preparativos para a comemoração do Dia Nacional da Caatinga, que será realizado no dia 28 de abril, provavelmente na cidade de Serra Talhada ou Triunfo em Pernambuco.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Aves da Caatinga: A ararinha-azul foi confirmada como extinta na natureza.


Conservação de algumas espécies está crítico,
em perigo ou sob ameaça.


Dezenove especialistas de diversas instituições avaliaram aves da Caatinga e algumas de distribuição mais ampla. Resultado: de 103 espécies, sendo 98 em nível de espécie e cinco em nível de subespécie, uma – a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) – foi confirmada como extinta na natureza.
Além disso, outras duas estão criticamente em perigo, nove em perigo, cinco vulneráveis e sete quase ameaçadas, nove com dados insuficientes e 70 em situação menos preocupante. A conclusão é do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do Instituto Chico Mendes. Em breve as fichas das espécies estarão disponíveis no site do ICMBio.
A meta do Cemave é realizar até 2014 a avaliação do estado de conservação de todas as aves brasileiras, incluindo os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal. Segundo dados do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), são mais de 1.800 espécies.
A avaliação brasileira da Caatinga ainda será analisada por um especialista em categorias e critérios da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Ela é constituída por várias etapas, incluindo a compilação de dados na ficha das espécies, a elaboração de mapas a partir de registros existentes na literatura, a disponibilização para consulta pública e a realização de oficinas para avaliação do estado de conservação.
Os especialistas brasileiros reconhecem que é preciso ampliar as pesquisas de avaliação do estado de conservação das aves que respondam aos critérios da IUCN. Eles prometeram dar mais atenção a isso em pesquisas futuras.
(Fonte: EPTV.com)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Esqueceram o bioma caatinga



Frei Sinésio Araújo *

Participei da segunda reunião dos ambientalistas no dia 7 de fevereiro, na Associação “Entra Apulso”, no bairro da Boa Viagem, estavam presentes aproximadamente 50 pessoas oriundas do movimento ambiental organizado e como diz o ditado: cada sardinha busca a sua lata. Fui um observador atento da criação da Secretaria do Meio Ambiente por parte do governo do Estado bem como o processo de adesão do dito Partido e as suas propostas “programáticas” para a área ambiental. É bem verdade que a grande maioria dos ambientalistas desejava uma instituição específica que cuidasse da gestão. Não devemos ser ingênuos e acreditar que a dita Secretária vai resolver todo o passivo ambiental do Estado, pois as soluções precisamente passam pela transversalidade com as outras pastas do Governo e principalmente com a colaboração e participação dos municípios e dos abnegados ambientalistas que são conscientes dos seus limites e possibilidades no embate presente e futuro, pois são considerados cidadãos do mundo na defesa da vida.
Feita essa preliminar gostaria de chamar atenção para as centenas Unidades de Conservação de proteção integral e de uso sustentável existentes no bioma da caatinga e da mata atlântica, desse modo, somam um número elevado de metros quadrados protegidos pelo ordenamento jurídico ambiental. Acontece que estes espaços protegidos precisam urgentemente uma melhor atenção e uma das soluções seria a criação de um órgão gestor para viabilizar o Sistema Estadual de Unidade de Conservação. Em si tratando das Unidades de Conservação quero parabenizar a bacharelanda em biologia, Luclécia Cristina, que apresentou seu TCC pela UFPE, no dia 26 de janeiro, sobre o processo de criação da reserva extrativista da cidade do Sirinhaém. O processo do ICMbio encontra-se concluído a espera do decreto de criação.
Nas propostas programáticas do partido que a “assumiu” a gestão não identifiquei referência ao bioma da Caatinga que teve como um dos pioneiros que defendia a conservação o Ecólogo Vasconcelos Sobrinho. Foi ele a identificar o início do processo de desertificação no solo Caatingueiro.Isto, posto, seria interessante e oportuno homenagear este pioneiro Ecólogo Pernambucano realizando o Gerenciamento Ecológico Econômico da Caatinga reunindo de forma participativa todos os atores interessados na conservação, pois desse modo, seria um gesto concreto de respeito a este bioma genuinamente brasileiro e de modo especial nordestino. Está na hora dos ambientalistas Caatingueiros bradarem a voz em defesa do seu e nosso bioma tão decantado em prosa e verso pelo saudoso poeta sertanejo Luiz Gonzaga e Patativa do Assaré.
Uma das estratégias de militância ambiental pode ser realizada por intermédio das propostas para a criação das Unidades de Conservação e para atingir este fim se faz necessário identificar as áreas endêmicas do Estado sujeitas a conservação no qual podemos contar com a valiosa colaboração da academia e dos ambientalistas teimosos e ousados que lutam pela preservação da vida.

* Secretário de Justiça, Paz e Ecologia dos frades franciscanos do Nordeste.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Na Caatinga em Pernambuco, o extrativismo do umbu garante renda para agricultores.


O extrativismo do umbu (ou imbu), fruta nativa do Semiárido brasileiro,
 gera renda para famílias de agricultores - Foto: Umbu - http://www.midiaville.com.br/

O extrativismo do umbu (ou imbu), fruta nativa do Semiárido brasileiro, está gerando renda para diversas famílias de agricultores na comunidade de Icozeiro, zona rural de Petrolina (PE). Cerca de 20 mulheres foram qualificadas pela Codevasf para comercializar o umbu na forma de polpa, doce, geleia e a fruta in natura. O beneficiamento do umbu é uma das ações do Projeto Pontal Sequeiro, programa oferecido pela Codevasf e desenvolvido pela empresa Projetec, para capacitação e treinamento das famílias desapropriadas pelo projeto irrigado.
O umbu colhido na área de sequeiro do Projeto Pontal é vendido para a Associação Comunitária dos Produtores Rurais do Icozeiro por preços que variam conforme a destinação da fruta: mesa ou processamento. De acordo com a vice-presidente da Acopri, Eliete de Souza Rodrigues, a produção de polpa, doce e geleia de umbu, da marca Vale do Pontal, já está disponível para compra em Petrolina, além de fazerem parte do cardápio de 20 entidades mantidas pela prefeitura municipal.
Eliete Rodrigues conta que, em 16 anos de existência, a Acopri nunca teve uma atividade rentável para seus associados e só agora, com a existência do Projeto Pontal Sequeiro, estão conseguindo levantar fundos de forma simples e barata. Com as primeiras vendas das guloseimas derivadas do umbu, a Associação já adquiriu equipamentos como freezers, balança eletrônica, fogões e contentores. A agricultora aposentada Maria das Graças relata que a extração e o beneficiamento do umbu, em menos de 15 dias, praticamente dobrou sua renda familiar. “Parece que é melhor que plantar feijão”, afirma.
Segundo dados da Projetec, seis toneladas de umbu já foram colhidas no Pontal. A expectativa é que 25 toneladas da fruta sejam extraídas até março quando termina a safra. De acordo com o coordenador da Assistência Técnica e Extensão Rural do Projeto Pontal Sequeiro pela Projetec, Clóvis Guimarães, mais de dez mil pés de umbu foram mapeados no Pontal, contudo, até agora, as frutas estão sendo colhidas em menos de ¼ dos umbuzeiros, chamada de “a árvore sagrada do sertão”, segundo o escritor Euclides da Cunha, autor do livro “Os Sertões” (1902).
(Fonte: Codevasf)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como criar um sistema completo de captação de água da chuva.


Um grande diferencial dessa tecnologia, é que as peças permitem que sejam instaladas em casas
que já foram construídas, sem necessidade de fazer obras ou adaptações.


A empresa Harvesting do Brasil trouxe no ano passado soluções eficientes e de baixo custo para a captação e utilização de água de chuva, através de uma empresa australiana.
Até então, eram vendidos no Brasil uma tecnologia alemã que não separa o primeiro fluxo de água da chuva que desce do telhado (o que causa uma perda da qualidade da água já que o primeiro fluxo contém muito mais contaminantes), além de ser um sistema muito caro. A novidade, é que esse novo sistema australiano custa apenas 25% do que já existia no mercado, é de fácil instalação, retira esse primeiro fluxo de água que desce pelo telhado, e as cisternas não precisam ser enterradas.

Funcionamento do sistema


O sistema consiste basicamente de duas peças fundamentais:

- Um separador de folhas que é instalado logo abaixo da calha e retira todos os resíduos com mais de 1mm (insetos, folhas, animais mortos, penas, etc)

- Um Separador de fluxo que é instalado logo após o separador de folhas, a primeira água da chuva é direcionada para este pequeno reservatório que pode variar dependendo do tamanho do telhado, sendo que dentro do mesmo existe uma bola que faz a vedação do sistema assim que o mesmo é preenchido pela água, o sistema se esvazia automaticamente, pois na base existe um furo calibrado que esgota o sistema deixando o mesmo pronto para ser usado na próxima chuva.
Enquanto o sistema antigo que era vendido no Brasil por em torno de 2.000 reais (sem contar com o valor da mão-de-obra para enterrar a cisterna, refazer o jardim, etc), o sistema australiano da Harvesting pode ser comprado por 530 reais na Loja Virtual da Harvesting. Também é possível encontrar diferentes kits dos produtos de acordo com a necessidade da sua casa. Você deve considerar a metragem do telhado e a quantidade de água para armazenagem. Estão à venda cisternas de até 10 mil litros.







Parque Nacional da Capivara na Caatinga do Piauí: um dos mais ricos parques arqueológicos



O Parque Nacional Serra da Capivara foi criado em 1979 para proteger a área que abriga um dos mais ricos parques arqueológicos do mundo. Localizado no Estado do Piauí, o Parque guarda registros da ocupação humana que datam de 50 mil anos. Uma série de pinturas rupestres mostra como eram os hábitos e costumes dos homens primitivos.
Devido à sua importância histórica, o Parque Nacional da Serra da Capivara faz parte do Patrimônio Cultural Mundial, título concedido pela Unesco, desde 1991. Além da riqueza arqueológica, também tem formações vegetais e geológicas de grande beleza.
Fauna
A fauna do parque é formada principalmente por espécies do cerrado, como macacos, morcegos, tatus e veados, além de outras como onça pintada, tatu-bola, tamanduá-bandeira. Entre as aves figuram 208 espécies, entre elas o jacu e a codorniz.
Flora
A caatinga é a vegetação típica do Parque, que guarda formações vegetais características da zona semi-árida do Nordeste.
Atrações
O percurso aberto ao público é formado por 22 sítios arqueológicos preparados para visitação. Todos contam com escadas de acesso, passarelas e sinalização.
Localização e acessos
O Parque fica ao sudeste do Estado do Piauí, nos municípios de Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, São João do Piauí e João Costa. O acesso é feito através da BR-343 até a cidade de Floriano, seguindo pela PI-140 até São Raimundo Nonato.
Para quem vem do sul do país, uma boa opção é ir por Petrolina/PE (300 Km de São Raimundo Nonato). As cidades mais próximas são Coronel Dias e São Raimundo Nonato.
Área
100 mil ha
Temperatura Média Anual
25°
Infra-estrutura
Está aberto diariamente de 7h às 17hs, durante o ano inteiro. O valor do ingresso é R$ 3 por pessoa. O Parque tem Centro de Visitantes, auditório, lanchonete e sinalizações. Para quem pretende se hospedar na região, a cidade com melhor infra-estrutura é São Raimundo Nonato, a 40km do parque, onde há opção de camping no Museu do Homem Americano, além de hotéis e restaurantes simples. (Fonte: Ana Karla Rodrigues - 360graus)




sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Marcas na pedra do Parque Nacional da Serra da Capivara (PI).


O Parque Nacional da Serra da Capivara, localizado no Estado do Piauí, em meio à caatinga, é considerado um dos locais com maior quantidade de pinturas rupestres do mundo. Diversas civilizações, de até 12 mil anos, coloriram com óxido de ferro e outras substâncias seus gigantescos paredões de pedra. O parque recebeu pela UNESCO o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Apesar de sua importância, segue desconhecido da maior parte dos brasileiros. (Por  Nilton Fukuda e Tiago Queiroz enviado a São Raimundo Nonato).

Na próxima oportunidade, quando pensar em fazer algum roteiro pelo Nordeste, esqueça por um momento os óbvios destinos com praias e coqueiros. A região tem belas faixas de areia, inegavelmente, mas não apenas isso. Tente se lembrar de um lugar dominado pela caatinga, bioma ímpar, e coberto de pinturas deixadas por nossos ancestrais, 12 mil anos atrás. Agarre a chance de entrar em contato com um Brasil profundo, de um povo simples, de olhar sincero.
Siga para o Parque Nacional da Serra da Capivara, no sudeste do Piauí, a 517 quilômetros de Teresina e a 380 de Petrolina, já em Pernambuco. A maior reserva arqueológica a céu aberto do mundo tem 1.200 sítios catalogados, 172 abertos à visitação.
Riqueza suficiente para garantir um lugar na lista de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco.
Pela distância e pela condição das estradas, vale começar a viagem em Petrolina. Dali, são cerca de cinco horas para chegar à cidade com melhor infraestrutura no entorno da reserva, São Raimundo Nonato.
Nos 400 quilômetros de estrada, a bela paisagem do semiárido. Casas de pau a pique e cáctus de vários formatos: coroa-de-frade, rabo-de-raposa, xique-xique e palma, que serve de alimento ao gado. Além de bromélias coloridas e das copas de angico, aroeira, juazeiro e imburama-de-cheiro. A noite nessa região tem milhares de estrelas no céu e flores brancas adornando os mandacarus. Algo que você precisa ver, nem que seja uma vez na vida.
A viagem é tranquila, mas exige espírito de aventura. É essencial levar água, de preferência em isopor, pois o calor é forte e quase não há pontos de parada. Siga pela BR-407 até o Posto Fiscal, logo após a divisa dos dois Estados, depois pegue a PI-465 até a BR-20, que cruza o parque. Certifique-se das condições do veículo e evite rodar à noite.
Apesar das dificuldades, o trajeto recompensa. Você vai ver passar cidadezinhas isoladas com suas casas coloridas e nomes singulares como Campo Alegre do Fidalgo, Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova, Arizona e Afrânio. Nesta, se der, faça um pit stop rápido. Corra para o posto de gasolina na beira da estrada e peça na lanchonete um copinho de doce de leite - a cidade se orgulha de ter o melhor da região. Vai custar R$ 1 e você seguirá muito mais feliz.
Com guia. Passando de São Raimundo Nonato serão mais 20 quilômetros de estrada até o parque, que tem 130 mil hectares e relevo único, formado há cerca de 240 milhões de anos. São cânions, paredões de pedra e chapadas pontilhados pela vegetação típica da caatinga, onde a quantidade e a variedade de cáctus parece triplicar. De maio a outubro, praticamente não chove, o que realça a paisagem sem igual das grandes rochas esculpidas pelo vento. E favorece a visita aos sítios arqueológicos.
As diversas civilizações de homens pré-históricos foram mesmo generosas em espalhar sua arte pelos paredões de pedra. São incontáveis desenhos, feitos em sua maioria com óxido de ferro, uma substância vermelha encontrada nas rochas e que servia de tinta para esses artistas. As cenas mostram caçadas, figuras de animais como o veado galheiro, espécie presente apenas em locais com abundância de água. Esse fato comprova a grande mudança climática da região no decorrer dos milênios.
O parque tem estrutura que contempla tanto aventureiros quanto viajantes com pouco preparo físico - vale lembrar que 30 desses sítios são acessíveis aos deficientes físicos. Em algumas regiões é possível circular com carro, descendo aqui e ali para observar os sítios que ficam mais próximos da estrada principal da reserva. Mas também há outras áreas aonde só se chega após caminhadas de até 8 quilômetros em meio à caatinga.
Não importa aonde vá, o turista precisa de um guia credenciado, normalmente gente nascida e criada nos arredores do parque. Cada guia é responsável por até dez pessoas e cobra R$ 75 por grupo, quantia que não inclui os R$ 10 para entrar na reserva.
Museu. Mas o parque não é pródigo apenas em riquezas naturais. O Museu do Homem Americano, por exemplo, conta a história das descobertas feitas na Serra da Capivara com tecnologia e instalações para lá de modernas. Há crânios e esqueletos em urnas funerárias, ferramentas líticas que mais parecem joias e uma tela de cinema que mostra desenhos rupestres - destaque para a boa trilha sonora.
Quando a fome bater, vá ao povoado vizinho de Sítio do Mocó, onde está o Camping da Pedra Furada. Você vai comer deliciosos pratos à base de carne de sol, frango ou carneiro por R$ 10. O camping também tem barracas (R$ 10) e quartos (R$ 20, com café) bem simples, mas perfeitos para os que não vão resistir à tentação de esticar a viagem. E seguir descobrindo esse Brasil.

Marcas únicas
Uma hora você vai se deparar com a representação de uma cerimônia, uma dança ou alguma cena do cotidiano pré-histórico da região.
Em outro momento, ficará sabendo que aquele animal retratado na pedra deixou de existir milênios atrás.
O resultado? É quase impossível parar de tirar fotos durante a visita ao Parque Nacional da Serra da Capivara.
Leve um cartão de memória extra na bolsa porque, com certeza, você vai precisar.
Muitas fotos - Quando anoitece, os visitantes têm uma oportunidade única na Toca do Boqueirão da Pedra Furada. As pinturas rupestres recebem iluminação especial e a sensação é a de estar em um cinema ao ar livre. Basta caminhar pelas passarelas e descobrir as cenas pintadas 12 mil anos atrás. Custa R$ 50.
Hora da caçada - É difícil ficar indiferente diante da beleza das cenas - esta fica na Toca da Entrada do Baixão da Vaca. Representações têm características do Nordeste, apesar de traços semelhantes com pinturas em cavernas da Europa e da Oceania.
Flor de mandacaru
Você vai precisar ficar acordado até um pouquinho mais tarde. Mas terá sua recompensa. Poucos espetáculos são tão singelos quanto o desabrochar das flores brancas de mandacaru, com o luar ao fundo.


A Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Comitê Estadual celebram o Dia Nacional da Caatinga

Marcelo, Suassuna, Rita, Ednilza e Márcio (CERBCAA/PE) João Suassuna (Fundaj) Márcia Vanusa (UFPE) Francis Lacerda (IPA) e Jo...